Netflix quer conteúdo que viaje

Buscar
Publicidade

Mídia

Netflix quer conteúdo que viaje

Atualmente, 40% dos assinantes do serviço estão fora do mercado americano, informou executivo no RioContentMarket


11 de março de 2016 - 12h11

Se há cinco anos o Netflix era uma empresa americana hoje ele se considera uma companhia global. Isso porque dos 75 milhões de assinantes do serviço ao redor do mundo, 40% estão fora dos Estados Unidos. Por conta deste número, o Netflix tem buscando incrementar de forma agressiva as suas produções originais internacionais. Apenas neste momento, o serviço está com séries sendo realizadas simultaneamente em sete países entre eles Brasil, México, França, Alemanhã e Itália.

“Há cinco anos não tínhamos um executivo voltado para a área internacional e hoje estamos em 190 países. Isso muda como pensamos na produção de séries de TV”, explicou Erik Barmack, vp de conteúdo original local do Netflix. Ele foi a atração da palestra de abertura desta sexta-feira, 11, no RioContentMarket, evento que tem hoje seu último dia.

Por conta disso, o objetivo do serviço hoje é achar os melhores contadores de história pelo mundo, para que as tramas viagem globalmente. Neste cenário, Narcos, com Wagner Moura e José Padilha, é considerado um case. Disponível em mais de 200 países, virou um fenômeno. Agora o Netflix prepara-se para colocar no ar uma primeira produção original feita totalmente no mercado nacional. Com o nome de “3%”, a série começou a ser rodada na última quinta-feira, 10. Com Bianca Comparato e João Miguel no elenco, ela está sendo produzida com a Boutique Filmes.

“Nosso objetivo é ter historias de todo mundo, independente de onde são produzidas e da língua. Nosso plano é sermos agressivos e investir em produções locais ao redor do mundo”, explicou o executivo. Não há necessidade de que as produções sejam faladas em inglês, pelo contrário. “A série que estamos produzindo no Brasil será em português. Queremos histórias autênticas em seus mercados”, concluiu.

wraps

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Elon Musk X STF: quais os efeitos da polêmica para os anunciantes?

    Elon Musk X STF: quais os efeitos da polêmica para os anunciantes?

    Profissionais de mídia avalia a delicada situação das marcas que utilizam o X como plataforma de conexão com seu público-alvo

  • Google proíbe anúncios de conteúdo político no Brasil

    Google proíbe anúncios de conteúdo político no Brasil

    A partir das eleições municipais deste ano, a publicidade relacionada a candidatos políticos não poderá mais ser impulsionada pelo Google Ads