Atualização is “the new black”  

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Opinião

Atualização is “the new black”  

As redes sociais têm desempenhado o papel de provedor de conteúdo, conectando as pessoas não apenas a outras pessoas, mas também a momentos e temas de interesse  


24 de agosto de 2017 - 12h45

Quantos de nós acordamos todas as manhãs e antes mesmo de levantar da cama damos aquela olhadinha no celular para nos certificar de que a rotina do dia não vai mudar por alguma notícia estapafúrdia? Que nenhuma bomba explodiu do outro lado do mundo? Que nenhum famoso morreu ou alguma celebridade surgiu?

O celular deixou de ser um mero dispositivo de conexão pessoal para se tornar cada vez mais sinônimo de atualização. Atualização que acontece por meio de diversas plataformas, sejam redes sociais, apps de comunicação, apps de notícias, etc.

 

Sem diminuir a importância de blogs, apps, portais de notícias e programadores, as redes sociais têm desempenhado muito bem o papel de provedor de conteúdo, conectando as pessoas não apenas a outras pessoas, mas também a momentos e temas de interesse.

Já existem mais pessoas hoje que declaram estar nas redes sociais para se atualizar do que para se conectar com amigos e familiares. Será que a atualização “is the new black”? De fato é!

O Twitter, que é uma rede de interesses, revela indícios muito fortes deste papel de disseminador da informação. Inclusive muitos publishers se beneficiam da rede para viralizar seus conteúdos.

As redes sociais têm desempenhado muito bem o papel de provedor de conteúdo, conectando as pessoas não apenas a outras pessoas, mas também a momentos e temas de interesse

Em análise feita pela plataforma, os três principais pilares de informação são os veículos de esportes, os de entretenimento e os de notícias em geral. Quase metade dos tweets e retweets originados por veículos hoje no Brasil são de esportes (46%). Os de entretenimento foram responsáveis por 28% e os de notícias em geral, por 26%.

Um fato muito interessante é o papel do consumidor na viralização do conteúdo recebido em tweets dos grandes veículos. Do total de tweets e retweets de uma única notícia, menos de 10% é proveniente de publishers. Ou seja: mais de 90% do volume de tweets de notícias existentes na plataforma é oriundo de compartilhamentos. Em outras palavras, são retweets de veículos de informação.

E da mesma forma que ocorre com notícias viralizadas pelos usuários, os conteúdos produzidos por marcas também se espalham na plataforma. Principalmente campanhas relacionadas a um contexto social, como um evento esportivo, um festival de música ou movimento sócio-cultural de peso. Os consumidores gostam de advogar por marcas que abraçam temas de seu interesse, e acabam usando suas conexões para disseminar as mensagens junto com as marcas.

Para o público, a prioridade continua sendo a informação sobre um tema de seu interesse, seja ela vinda de um publisher ou de uma marca. E as mídias sociais podem ser grandes aliadas de marcas e provedores de conteúdo para que a sua mensagem seja a primeira a ser recebida pelo seu consumidor.

 

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