Reviravolta no agronegócio

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Opinião

Reviravolta no agronegócio

Fusões e aquisições, branding, produção de conteúdo e tecnologia contribuem para mudar a comunicação digital do setor


18 de outubro de 2018 - 17h12

Alguns pontos estão, claramente, contribuindo para uma reviravolta na comunicação digital no agronegócio. Entre eles, destaque para as fusões e aquisições, branding estratégico, produção de conteúdo e tecnologia. A seguir, detalho cada um:

– Fusões e aquisições

Esse tópico pode causar, inicialmente, uma certa estranheza. Explico: o cenário de fusões e aquisições no agronegócio está aquecido. Na maior parte das vezes, empresas, com uma cultura digital já estabelecida, estão adquirindo ou incorporando outras companhias, que passam também a adotar práticas digitais.

Temos, nesse caso, empresas de um mesmo grupo em fases diferentes da comunicação digital. Algumas ainda iniciando diagnóstico e outras já com KPIs muito bem estabelecidos.

– Branding estratégico

É fato: as empresas de agronegócio têm se preocupado mais com a gestão da marca. Talvez por entender a real importância de se criar conexões com os agropecuaristas ou por querer simplesmente destacar seus diferenciais.

Seja qual for o motivo, é evidente o maior interesse desse segmento em investir nos canais digitais, associando a empresa a importantes clientes (via depoimentos), a grandes eventos (via convites para visitar estandes e fotos da equipe) e à inovação (divulgação de novos produtos).

 – Produção de conteúdo

As empresas de agronegócio apostam na produção de conteúdo estratégico e de alto impacto, contribuindo para um alinhamento natural entre marketing e força de vendas.

É o marketing gerando oportunidades e reais possibilidades de negócios para a equipe comercial, principalmente quando utiliza a regra de ouro, compartilhando apenas 10% do conteúdo sobre produtos e a empresa de agronegócio e os outros 90% sobre informações de mercado e orientações para o agropecuarista, entre outras possibilidades.

– Tecnologia

As novas tecnologias, lançadas na maioria das vezes por startups, têm tornado o agronegócio mais digital e impulsionado o ingresso natural de empresas em plataformas, antes consideradas duvidosas.

O risco, nesse contexto, é transformar as ações digitais em commodities. Por isso, as empresas não podem esquecer de educar os seguidores, proporcionar entretenimento, contar histórias e estimular o frequente diálogo.

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