Vídeos no marketing: são ímãs da atenção do cliente?

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Opinião

Vídeos no marketing: são ímãs da atenção do cliente?

Em 2017, 95% dos internautas brasileiros acessaram o YouTube para assistir vídeos online


18 de setembro de 2019 - 13h48

(Crédito: Veeterzy B/ Unsplah)

Comunicar uma ideia, apresentar os atributos de um produto ou serviço, ensinar algo ou inspirar sentimentos e ações. Não importa qual é o seu objetivo: o vídeo é uma das ferramentas mais completas de marketing para promover sua marca. E o motivo é simples de entender: se uma imagem é capaz de chamar mais atenção do que um bloco de texto, então imagine uma sequência de imagens ou uma animação?

Pode parecer bobeira, mas é como funciona: o cérebro humano tende a ser mais atraído por imagens que se movem em detrimento das imagens estáticas. Nas redes sociais — onde vence o conteúdo que conseguir parar o dedo do usuário na rolagem do feed — essa característica de fisgar a atenção é valiosa.
Para se ter uma ideia, segundo dados do Google, em 2017, 95% dos internautas brasileiros acessaram o YouTube para assistir vídeos online, sendo que o Brasil tem a maior taxa desses espectadores em toda a América Latina. De acordo com relatório da Cisco, até o final deste ano, o vídeo online será responsável por 80% do tráfego mundial de internet.

Mas, para além do fato de chamar a atenção, há uma série de motivos que comprovam que o vídeo é uma excelente ferramenta de marketing. Um deles é que aumenta a compreensão do usuário sobre determinado produto ou serviço. Isso acontece porque a mídia pode ser muito didática e de consumo rápido, facilitando o entendimento do público sobre um conteúdo. Isso pode refletir automaticamente nas vendas. Segundo levantamento da Wyzowl, feito com cerca de 570 consumidores online em 2017, 81% dos internautas usam os vídeos ao decidirem por uma compra.

Os vídeos também tornam as coisas mais reais justamente por sua capacidade de movimento e de dar vida a essas coisas. Um exemplo simples é pensar na descrição do caimento de uma roupa: você pode gastar vários parágrafos com um texto explicando como o tecido se ajusta ao corpo ou pode publicar um vídeo de uma modelo andando com aquela roupa. A segunda opção será bem mais convincente.

No geral, vídeos são uma ótima ferramenta porque poderão ser publicados no YouTube, que é o segundo maior buscador da internet, ou no site da marca, onde contribuirão para melhorar a experiência do usuário, o que é muito valorizado na lógica de SEO do Google. Além disso, vídeos aumentam o tempo de permanência do usuário na página.

E, na hora de mensurar todos esses números, é possível explorar particularidades dos vídeos, como analisar por quantos minutos os usuários assistiram e em qual momento houve maior índice de abandono da mídia. Essa análise fornecerá insights importantes para adaptação do conteúdo ou da estratégia de comunicação. Além disso, no vídeo é possível encontrar e qualificar melhor o usuário a partir do remarketing.

É claro que os vídeos não são a única forma de comunicar ideias e engajar o público. E você ter chegado ao fim desse texto é a maior prova disso. Mas, se há tantas vantagens em sua utilização e se os números comprovam que eles são os queridinhos da internet, por que não tentar?

*Crédito da foto no topo: Roger Erdvig/ Unsplash

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