Times com experiências complementares surpreendem

Buscar

Times com experiências complementares surpreendem

Buscar
Publicidade

Opinião

Times com experiências complementares surpreendem

Se adaptar, com criatividade e inovação, é uma das únicas certezas para quem almeja superar a crise


23 de novembro de 2020 - 16h08

(Crédito: Alisa Rut/ iStock)

O óbvio, quando confrontado, algumas vezes não se comprova. É o que se percebe, por exemplo, no atual mercado de entretenimento e marketing de experiências. O distanciamento social imposto pelo coronavírus afastou as pessoas, como era de se pressupor. Entretanto, a tecnologia ajudou a aproximá-las durante esse período e foi preponderante para mudar a relação entre marcas, indivíduos e causas.

Aquilo que era apenas físico, hoje também está no digital. Com isso, projetos que antes alcançavam centenas, ou milhares, de pessoas, na atualidade são capazes de interagir diretamente com milhões de participantes, criando uma via de mão dupla com os públicos de interesse, onde a experiência é a protagonista da ação.

Esse novo cenário exige soluções criativas, dinâmicas e totalmente integradas. Partindo dessa premissa, o conceito de agência one stop shop ganha ainda mais força. Ele permite às marcas encontrarem, em um único lugar, todas as expertises necessárias para os mais diferentes tipos de campanhas. Além disso, o modelo de one stop shop permite conhecer a fundo o cliente, diminui custos, reduz prazos, torna os processos mais eficientes e, por consequência, otimiza resultados.

Seja qual for o objetivo da ação – promoção, incentivo, convenção, marketing de causa, parceria, branding etc.–, a criatividade é preponderante para o sucesso de qualquer projeto. A união de diferentes conhecimentos, oriundos de áreas distintas, sob uma gestão colaborativa, favorecem o processo de criação e traz um diferencial competitivo bastante interessante para as empresas.

O livro DNA do Inovador, de Clayton Christensen, Hal Gregersen e Jeff Dyer, elenca cinco habilidades que dão base à inovação: associar, questionar, observar, se relacionar e experimentar. Esses mesmos elementos podem, e devem, ser utilizados nos processos criativos e colaborativos em agências one stop shop.

A associação e o questionamento estão mais relacionados a estudar a “dor” do cliente. A observação é importante para entender o comportamento dos stakeholders. O networking, mais do que contatos, contribui para ter ponto de vistas distintos sobre um mesmo assunto. Por fim, a experimentação verifica a assertividade dos formatos e meios escolhidos. Vale ressaltar que a tecnologia é um facilitador bastante importante em todo processo.

Vivemos um momento de muitas dúvidas. Se adaptar, usando criatividade e inovação, é uma das únicas certezas para quem almeja superar essa crise mantendo a excelência em suas entregas. Faça uso de times que unam diferentes especialidades, de business intelligence a ações em ponto de venda. Essa é uma estratégia muito interessante para fugir da obviedade e surpreender os envolvidos.

**Crédito da imagem no topo: champc/iStock

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Menos robôs, mais criatividade

    Saindo de uma visão apocalíptica, podemos pensar a IA como base para uma nova era de desenvolvimento tecnológico, impulsionada pela criatividade e inovação

  • Longe do fim

    A luta pela equidade de gênero e raça no mercado da comunicação e do marketing