Marcas x universo gamer: chegou a hora de entreter sem interromper

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Opinião

Marcas x universo gamer: chegou a hora de entreter sem interromper

Como em qualquer outra ação, é preciso entender quem é o seu público-alvo, suas preferências e gerar conteúdo útil


27 de setembro de 2021 - 6h00

O universo gamer nunca esteve tão em alta! De acordo com um levantamento da NewZoo, os e-sports têm faturamento global superior a US$ 1 bilhão por ano. E dos 215 milhões de fãs que movimentam esse mercado em todo o mundo, 21,1 milhões estão no Brasil. O que confirma que se antes esse segmento era tímido e focado em um único grupo, diga-se de passagem majoritariamente masculino, hoje, por outro lado, estamos observando uma imensa expansão entre diferentes públicos. Mas, se está assim tão aquecido, como as marcas podem aproveitar essa onda e entrar no jogo?

Muitas empresas têm apostado no sucesso dessa estratégia por meio de ações com a cara desse público. Por exemplo, a Havaianas, em parceria com o Fortnite, que criou um mapa no jogo e apresentou produtos em conjunto; já o McDonald’s inaugurou restaurantes no “Minecraft” e “The Sims 4”, e o Magazine Luiza que comprou o KaBuM!, a maior plataforma e-commerce de tecnologia e games do país, por cerca de 3,5 bilhões de reais, recentemente. O fato é que não dá para simplesmente ignorarmos a enorme relevância dos games. Entretanto, é preciso analisar todo o contexto em que seu negócio está inserido para entender se a estratégia será assertiva ou se está pegando uma onda errada mesmo.

Para começar, assim como em qualquer outra ação, é preciso entender quem é o seu público-alvo, quais são as suas preferências e se, com essa nova abordagem, você vai impactá-lo. Esse é um dos pontos principais e a única maneira de entender o consumidor é coletar muitos dados sobre ele. Além disso, existe a possibilidade de alcançar um novo público e, se isso for interessante para a sua marca, por que não? Uma estratégia fora do convencional é sempre bem-vinda quando o nosso objetivo é atingir novas personas. Mas, é preciso, necessariamente, agregar valor.

Levantamento da NewZoo aponta que os e-sports têm faturamento global superior a US$ 1 bilhão por ano e, no Brasil, mobilizam 21,1 milhões de fãs (Crédito: Fredrick Tendong/Unsplash)

Hoje, o consumidor quer ser impactado de maneira positiva com conteúdos realmente úteis. Sendo assim, distribuir aleatoriamente campanhas só para “entrar na modinha” e interromper o usuário, ao invés de ter um resultado positivo, vai ser um grande tiro no pé para o seu negócio. Por isso, além de assuntos pertinentes, é preciso pensar em qual tipo de conteúdo e linguagem irão gerar interesse no seu público.

Por fim, mas com certeza não menos importante, é fundamental entender qual tipo de abordagem condiz com os valores de marca que desejo associar e como posso inserir meu negócio de maneira profunda e genuína, sem parecer um interesse superficial no sucesso desse mercado. Para toda e qualquer ação que a gente for realizar, é preciso, primeiro, entender qual a essência da sua empresa, seus valores, missão e objetivos, porque só assim será possível compreender qual a melhor maneira de seguir com a estratégia de forma assertiva, sem que pareça que a marca está se aproveitando do assunto para ganhar relevância.

A verdade é que existem inúmeras possibilidades para inserir uma marca, seja ela de qualquer segmento, no setor de games. Basta analisar todo o cenário, identificar quais as oportunidades que sua empresa pode explorar em relação a patrocínio, aberturas no mercado, tamanho e alcance de campeonatos e eventos. Esse universo está cheio de alternativas. E a sua marca, está pronta para dar o start?

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