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Opinião

Bots serão vitais para a expansão do metacommerce

Potencial de aplicações no metaverso é gigantesco, extrapolando as conhecidas oportunidades nos segmentos de lazer e entretenimento


9 de junho de 2022 - 10h00

Robôs e influenciadores, na forma de avatares, darão total apoio às marcas e aos consumidores nessa nova jornada, facilitando da pesquisa ao pós-venda, passando pelo pagamento (Crédito: Shutterstock)

Enquanto muito se fala e pouco se sabe sobre o metaverso, é importante frisar que seu potencial de aplicações é gigantesco, extrapolando as conhecidas oportunidades nos segmentos de lazer e entretenimento (jogos, shows, turismo etc.). São infinitas as possibilidades de negócios nesse novo ambiente, sendo o e-commerce uma das mais promissoras. As transações comerciais serão revolucionadas quando o metaverso estiver estruturado de forma robusta e ao alcance de milhões de pessoas.

Com a chegada do 5G (e toda a velocidade, a qualidade e a confiabilidade que ele trará para a transmissão de dados), a web alcançará a fase 3.0, viabilizando experiências virtuais cada vez mais realistas, personalizadas e seguras (apoiadas no blockchain). Esse cenário impulsionará a expansão do chamado metacommerce (junção de metaverso e e-commerce), no qual recursos como IA, RV, RA e bots, de modo geral, proporcionarão ao consumidor uma jornada altamente identificada com suas necessidades, preferências e expectativas.

Na prática, isso quer dizer que conseguiremos realizar uma transação comercial virtualmente de modo bastante autêntico, humano e com imenso controle sobre esse processo. Será possível provar “de verdade” uma calça, conhecer um imóvel ou testar um carro sem sair de casa, sem utilizar diferentes perfis e sem preencher intermináveis formulários. No metacommerce, o marketplace deixará de ser uma plataforma de compra e venda para se tornar uma vivência de imersão no universo do produto. Visitaremos uma loja, um supermercado ou uma concessionária, tal qual fazemos na realidade, sentindo, olhando, ouvindo e tocando tudo o que compõe o ambiente.

A comercialização de ativos digitais, os tokens não fungíveis (NFTs, na sigla em inglês), também deverá ter um boom no metaverso, já que ambos são essencialmente virtuais. Os NFTs envolvem operações com moedas reais ou digitais, e se aplicam a uma incrível gama de produtos, de carteirinhas de sócio de clube a souvenirs de uma exposição. Além disso, quem comprar uma música ou uma obra de arte digital, por exemplo, terá certeza de que o item não corre o risco de ser roubado, reproduzido ou falsificado, graças à tecnologia de segurança envolvida nos tokens não fungíveis.

Robôs e influenciadores, na forma de avatares, darão total apoio às marcas e aos consumidores nessa nova jornada, facilitando da pesquisa ao pós-venda, passando pelo pagamento. Eles poderão esclarecer dúvidas, antecipar problemas, fazer sugestões e explorar o conhecimento prévio que possuem do comprador (sem que isso exponha a nossa privacidade). Os bots serão ainda mais fundamentais para ampliar a acessibilidade por meio de recursos de voz, vídeo, entre outros, visando atender tanto pessoas com algum tipo de deficiência quanto imigrantes que tenham dificuldade com o idioma local.

Esse admirável mundo novo destina-se a empresas de todos os portes e setores. Quanto antes investirem na inovação e no aprimoramento do relacionamento com o cliente, mais preparadas elas estarão para sair na frente e prosperar no metacommerce.

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