Luciano Huck: “O Brasil vive uma crise de roteiro”

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Luciano Huck: “O Brasil vive uma crise de roteiro”

Apresentador reafirmou, durante o MaxiMídia, que não é candidato à presidência, mas segue empenhado com movimentos cívicos, além de destacar que parceria com marcas deve ser baseada em projetos


2 de outubro de 2019 - 7h52

 

Por Luiz Gustavo Pacete

Bárbara Sacchitiello, Carlos Nascimento, Luciano Huck, Jonas Furtado e Fernando Rodrigues (Crédito: Denise Tadei)

Vinte anos somente de TV Globo. Centenas de viagens pelo Brasil, das regiões mais ricas às mais pobres. E uma experiência de vida que fez repensar sua contribuição ao País, após sobreviver a uma queda de avião em 2015. Esses são alguns dos elementos que, combinados à experiência de comunicador de Luciano Huck, levaram o apresentador a se envolver com movimentos cívicos e, eventualmente, a ser cotado à candidatura ao cargo de presidente da República.

A combinação de temas norteou a conversa de Luciano Huck com os jornalistas Carlos Nascimento, do SBT, Fernando Rodrigues, do Poder360 e Bárbara Sacchitiello e Jonas Furtado, do Meio & Mensagem, durante o MaxiMídia 2019. Ao ser questionado sobre os planos para uma eventual candidatura à presidência da República, Huck reafirmou que “não é candidato, nunca foi e nunca se colocou como tal”. No entanto, reforçou que o Brasil vive uma crise de roteiros e que acredita em algumas questões importantes para resolver o futuro do País.

“Educação deve ser prioridade 1, 2 e 3 e acredito muito na tecnologia governamental em busca da transparência, o que pode resultar em um salto qualitativo nos processos políticos brasileiros”. Sobre seu papel como comunicador e sua relação com as marcas, Huck reforçou que não trabalha de forma avulsa, e reforçou a importância do envolvimento e do trabalho por meio de projetos. “Minha experiência em agência de publicidade me fez ter essa curiosidade e esse envolvimento muito profundo nas entregas, nos projetos e em todas as parcerias envolvendo marcas. Sei quanto custa, gosto de me envolver e as campanhas têm minha digital porque tem meu envolvimento”, destacou entre outros assuntos:

O universo das agências de publicidade
“Eu me descrevo nas redes sociais como curioso, e isso tem muita relação com os meus aprendizados de agência. Fui estagiário do Washington Olivetto, depois trabalhei com Afonso Serra e Nizan. Passei pelo Jornal da Tarde, gostava muito do ambiente da redação e o que me moveu, em todos os momentos, foi a técnica de absorver a informação a minha volta.”

Envolvimento com marcas e campanhas
“Esse contato com as agências me ajudou nesse envolvimento. Sei quanto custa, vou a fundo nos projetos. Gosto de me envolver e se as campanhas têm minh digital é por isso, por causa desse envolvimento. Eu não gosto de trabalhar com marcas de forma avulsa, mas sim de desenvolver projetos em parceria.”

Carreira política
“Eu nunca fui candidato, nunca me coloquei como tal e nem tive vontade. E, neste sentido, a TV Globo também nunca foi um impeditivo para nada que eu fizesse até hoje. É uma empresa série que, nesses vinte anos, sempre me deu liberdade de falar e fazer TV da maneira como acredito.”

Movimentos cívicos
“Desde o acidente aéreo que envolveu minha família, no entanto, eu tive a reflexão de ter um novo olhar sobre a vida e sobre a contribuição que eu tenho para dar. Eu nunca levantei a mão, nunca entrei nesse debate, nunca me coloquei no debate, mas essa onda chegou. Eu poderia tomar dois caminhos: fingir que não era comigo, ficar protegido nos muros do Projac, continuar ganhando muito bem. Mas eu decidi por entender os movimentos cívicos. Não quis me acovardar e por isso estou aqui. E o Renova é uma dessas vertentes e reúne pessoas de vários tipos e ideologias e que quer contribuir para a construção desse Brasil.”

Os desafios do Brasil
“Minhas viagens e a experiência nos mais variados cantos do Brasil serviram como um intensivo dos desafios que temos. Temas sobre os quais eu não tinha profundidade antes. Mas existe o mundo da política que é muito diferente do meu e que se processos em um ritmo diferente. Comparando um país a uma produção audiovisual, não adianta você ter as melhores câmeras, os melhores atores e atrizes se não tiver um bom roteiro e “o Brasil vive uma crise de roteiros”

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