Android: como construir a marca de um sistema operacional

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Android: como construir a marca de um sistema operacional

Maia Mau, head of marketing partnerships do Google, fala sobre as estratégias de marketing para promover o Android em duas frentes


26 de novembro de 2020 - 8h00

Mau, head of marketing partnerships do Google

Presente em mais de 2,5 bilhões de dispositivos ativos em todo o mundo e 24 mil modelos de devices feitos por 1.300 marcas diferentes. Os números do Android, sistema operacional do Google, são hiperbólicos. Em treze anos de existência, no Brasil, o sistema possui estratégias de comunicação e marketing customizadas. De acordo com Maia Mau, head of marketing partnerships do Google, construir a marca de um serviço desta proporção traz desafios em duas frentes.

Qual o desafio em construir a marca de um sistema operacional?
Passa sempre por construir uma marca tão próxima das empresas parceiras, quanto do usuário final. O Android tem se consolidado neste aspecto, apresentando soluções integradas com os interesses e os objetivos de diversos players do setor tecnológico. O sistema aberto possibilita que cada um destes fabricantes entregue sua linha de aparelhos alinhada aos seus valores e estratégias. Tudo isso passa pelo marketing que construímos ao longo destes mais de 10 anos de operação da plataforma.

Como funciona a estratégia de marketing do Android?
Como estamos falando de um sistema operacional aberto e gratuito, o Android possibilita que os fabricantes invistam em uma gama de aparelhos com capacidade, funcionalidade e faixas de preço diferentes. Por meio de treinamentos, por exemplo, nós empoderarmos e ajudamos as fabricantes a desenvolver campanhas e a comunicar diferenciais e funções relevantes para os usuários sobre o Android. Além disso, para os desenvolvedores, oferecemos ferramentas nativas do sistema, como o Android Studio, que permite programação completa de aplicativos dentro da plataforma, garantindo o melhor ambiente para esses profissionais.

E essa divisão entre B2B e B2C?
Eu gosto de dizer que o que fazemos para o Android é B2B2C, está mesclado mesmo neste caso e criamos no time esse duplo expertise. Somos B2B no senso de conexão com parceiros e no trabalho direto com grandes corporações, mas no final do dia é B2C porque nos conectamos com essa parcela imensa da população que tem um Android na mão todos os dias. Além disso, essa troca vai além de áreas parceiras como B2B e B2C e interliga países. Estamos constantemente trocando experiências e entendendo de que forma um aprendizado local pode beneficiar outras regiões.

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