O papel das martechs para fortalecer o marketing de PMEs

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O papel das martechs para fortalecer o marketing de PMEs

Ascensão das martechs democratiza o uso da tecnologia para meios além da divulgação, reforçando relacionamento com o cliente e oferecendo soluções ágeis


28 de junho de 2021 - 14h52

Martechs são importantes para a integração de plataformas e interpretação mais precisa de dados (Crédito: iStock)

Segundo o Distrito, só neste ano, as martechs levantaram – até março – um montante de US$ 20 milhões em investimentos. Aliando marketing a tecnologia, as empresas conseguem ser mais assertivas ao traçar planos de ação e, assim, melhorar a performance. Felipe Hatab, head de marketing da Stone, aponta que uma das principais funções das martechs é a possibilidade de, através de ferramentas, conhecer os consumidores com mais profundidade. Ao contrário do senso comum do mercado, as tecnologias não são restritas a grandes empresas, podendo ser úteis para pequenos e médios empreendedores (PMEs). 

De acordo com Hatab, ações de marketing efetivas e focadas nos clientes são baseadas em três pontos, os quais devem estar interligados. O primeiro deles, intrinsecamente conectado com a atuação de martechs, é a tecnologia. O head explica que os dados são importantes na tomada de decisão de empresas, uma vez que permitem a interação com consumidores e conhecimento das suas necessidades, baseando-se em informações reais. “É preciso construir intimidade com o cliente. Sem conhecer quais são as suas dores, não é possível conseguir endereçar essas necessidades da melhor maneira possível”, diz. Posicionando-se como parceiro das PMEs, a Stone entende que a jornada do empreendedorismo deve ser composta por acesso à informação.

Uma vez que a companhia esteja com os dados em mãos, que podem ser obtidos por meio de pesquisas de mercado, relatórios fornecidos por plataformas do Google e Facebook, e até mesmo através de insights de redes sociais, por exemplo, as martechs entram como atores da agilidade na transformação de informações em ações. “O dado pelo dado ou a tecnologia pela tecnologia não traz para a empresa o que precisa fazer, e sim a agilidade de entendê-los e executá-los”, ressalta Hatab, sobre o segundo ponto a ser seguido. O executivo endossa que resultados obtidos através de tecnologias como inteligência artificial (IA) dependem de um plano de ação bem definido que reflita um marketing efetivo.

O último pilar que defende a utilidade das martechs para pequenos e médios empresários é o propósito. “Auxiliamos [os empreendedores] nessa jornada para, justamente, entender a necessidade do pequeno negócio, como podemos interagir com eles para suprir essa necessidade e quais ferramentas temos disponíveis, seja através de empresas parceiras ou que estejam dentro da própria Stone, para saber como gerir e melhorar essa parte do negócio”, afirma o head de marketing. Segundo o executivo, a terceirização das startups no lugar de iniciativas internas de marketing é uma solução que serve para auxiliar empreendedores em diversos estágios, variando de acordo com necessidades particulares.

De modo geral, o usuário final das martechs são os consumidores. Hatab reforça que o oferecimento de plataformas com boa usabilidade é um dos pontos que traz mais agilidade para os negócios. “O principal objetivo é criar o menor atrito possível na interação entre o consumidor final e o cliente, que é o microempreendedor que quer vender, gerir, continuar crescendo nessa jornada e suprir essas necessidades o mais rápido possível para não ter problemas”, comenta. A Stone fornece, por exemplo, diversas soluções de pagamento que podem ser adotadas por empreendedores. “Temos soluções financeiras para ajudá-los nesse contexto e também aquelas que seguem a lógica de martech para ajudar e cruzar esses dois pontos em uma coisa só”, acrescenta. Parte do grupo Stone Co, a plataforma Pagar.me surgiu como forma de atender a digitalização ao desenvolver produtos para facilitar o e-commerce. “Independentemente do empreendedor ser pequeno ou médio, a martech revolucionará o mercado de marketing, porque cria uma única coisa: a intimidade com o cliente”, ressalta. A adoção das plataformas age como facilitador, identificando caminhos que podem parecer distantes, mas que, na prática, são simples de serem implantados e executados. Para ilustrar, Hatab cita o WhatsApp como canal poderoso de vendas, mas que, por vezes, é subestimado. Além disso, o executivo aponta que a adoção de parceiros como martechs torna a jornada empreendedora mais fácil e traz resultados melhores para as performances de marketing de PMEs. 

**Crédito da imagem no topo: antorti/iStock

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