Rugbi faz gestão de atletas por meio de dados

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Rugbi faz gestão de atletas por meio de dados

Com objetivo de facilitar as análises de desempenho e saúde dos jogadores, Confederação Brasileira de Rugby e Pro Soccer se unem em plataforma


23 de junho de 2022 - 6h03

Tecnologia ajuda profissionais a avaliar a performance e o desempenho dos atletas (Crédito: Divulgação)

A união com a tecnologia está cada vez mais comum no ambiente esportivo. A parceria entre a Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) e a Pro Soccer é um exemplo disso, já que a empresa passou a oferecer recursos que ajudam a desenvolver a modalidade e os atletas. Inicialmente aplicada a clubes de futebol, como é o caso do São Paulo Futebol Clube, Fortaleza e Fluminense, o aplicativo oferece a integração entre todos os profissionais envolvidos no desenvolvimento de atletas e facilita a gestão de informação, já que consolida todos os dados desde a base até o profissional.

O CEO da Pro Soccer, André Gaspar, que trabalhou em clubes como Bragantino, Paysandu e Oeste, percebeu que a realidade da análise de dados era improdutiva no ambiente esportivo e, por ter muitas informações dispersas, cada uma presa em seu departamento, a leitura ficava prejudicada.

Por isso, começou a desenvolver uma tecnologia que agregasse as informações e traduzisse para a equipe multidisciplinar de profissionais que trabalham com o esporte. Com o diretor comercial e administrativo, Kaue Kiss, passou a entregá-la aos clubes. “Nossa filosofia de trabalho é que a performance alcance público e mídia consecutivamente, mais publicidade, e isso é uma roda que se alimenta. Fazer a roda girar é fazer o esporte crescer”, comenta André.

No entanto, o rugby tem particularidades e, por isso, para desenvolver um aplicativo que atendesse as necessidades especificas do esporte, a Pro Soccer teve que entender a realidade e as necessidades específicas da modalidade, trabalhando com o coordenador de preparação física da Confederação, Felipe Schultz, já que uma leitura de dados mais eficiente ajuda a melhorar o desempenho e consecutivamente fomenta a modalidade.

A CEO da CBRu, Mariana Miné, explica que a tecnologia chegou para trazer benefícios para o ambiente esportivo. Com isso, cada profissional pode entender o cenário macro a respeito de determinado atleta para agir de forma determinada e com resultado positivo. “Conseguimos acompanhar o treino e melhorá-lo, além de aumentar a qualidade e desenvolvimento desses atletas”, diz. Mariana afirma que a pretensão da Confederação é estender essa aplicação para as seleções e monitorar o desenvolvimento desses atletas.

Na prática, ao tratar de desempenho físico, o aplicativo consegue dar inúmeros parâmetros para os profissionais, apresentando dois tipos de dados: os técnicos, com testes físicos, treinos, informações do GPS usado durante as atividades e os dados subjetivos que contam com formulários respondidos pelos atletas, onde eles mesmos explicam como se sentem, se tem algum sintoma de Covid, ou se estão tomando medicações, controle de vacinas, como a atividade funcionou no dia e como impactou em seu desempenho.

Esse controle ajuda os departamentos a realizarem gestão de lesão, condicionamento físico e até mesmo na produção de protocolo de retorno pós-covid. “Nossa ideia é tentar colocar tudo o que é importante dentro da plataforma. Na preparação física, precisamos ver se o plano está acontecendo e então fazemos ajustes se necessário, individualmente e de forma coletiva”, explica Schultz.

Isso demanda uma mudança estrutural e cultural dentro das entidades, não só com os profissionais, mas principalmente com os atletas, que passam a ser inseridos no trabalho de captação de dados. “E é uma mudança cultural não só para a comissão, mas para os atletas também. Que estão interessados nas suas próprias informações  e no dia a dia do clube” afirma Kiss.

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