Artplan cria hub para otimizar estratégias de mídia das marcas

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Artplan cria hub para otimizar estratégias de mídia das marcas

Eduardo Sumi, da agência, diz que o hub, desenvolvido emparceria com a martech Uncover, oferece visão unificada dos dados e ajuda anunciante a direcionar investimentos


25 de julho de 2022 - 6h03

Sumi, da Artplan: Lançamento é evolução do Market Mix Modeling (Crédito: Shutterstock)

A Artplan anunciou a criação do Rox, hub de dados que quer otimizar as estratégias de mídia das marcas. Com tantas opções no mercado como off-line, digital, search, redes de conteúdo, social, influenciadores e outros, Eduardo Sumi, head de creative data e BI da agência, diz que o hub nasce para remediar uma dor latente e básica. Em parceria com a martech Uncover, a novidade promete oferecer visão unificada dos dados das marcas e auxiliar o anunciante a direcionar dinheiro. “Com a proliferação de canais de comunicação, a execução do marketing passou para a mão de parceiros especialistas e a visão holística da estratégia se dispersou. Silos de dados foram criados sem o papel de um integrador entre eles. Aí a necessidade de solução que unifique essas informações e prescreva otimizações, por meio de ciência estatística junto com tecnologia (como inteligência artificial e machine learning), para ajudar nesta tomada de decisão”, afirma. 

Sumi aponta que as marcas, além da indecisão de qual caminho e por quanto tempo seguir, encontram dificuldades para entender se são rentáveis para o momento que vivem e encontram complexidades na descentralização dos dados, que ficam nas mãos de diferentes fornecedores.

Como funciona?
O head da Artplan diz que o lançamento é uma evolução do Market Mix Modeling (MMM) e, por meio de inteligência artificial (IA), transforma e unifica os dados, constrói modelos que otimizam o orçamento e customiza as visualizações para os diferentes stakeholders. Além de capturar o momento em que cada ação atinge o limite da audiência. “O MMM é uma prescrição analisando grande janela de tempo, baseada em dados históricos estáticos. Já o Rox utiliza aprendizado de máquina (machine learning), podendo gerar prescrições semanais que se atualizam constantemente. A tecnologia reduz o esforço do lado do cliente, pois se integra automaticamente aos seus sistemas, é mais customizável, pois reavalia constantemente o impacto de variáveis exógenas nas vendas do cliente como economia, flutuação da categoria e sazonalidade e é uma plataforma interativa, que permite simulações e pode estar realimentando os sistemas de planejamento do cliente”, explica o executivo. 

O mercado ainda está cheio de modelos de mensuração ultrapassados, planilhas, métodos manuais e sem visão unificada do marketing. Com o Rox, os profissionais queremos simplificar e agrupar a leitura dos dados, com mais rapidez, precisão e economia de investimento. “O produto já foi testado em anunciantes dos setores financeiro, de mobilidade e educacional, gerando ganhos de eficiência, tanto em savings de mídia quanto melhorias no return on ad apend (ROAS), que chegam a 40%”, afirma Daniel Guinezi, CEO e sócio da Uncover.

Necessidade de trabalho
Mais que uma tendência no mercado publicitário, Sumi acredita que o crescimento dos setores de dados é necessário para que as agências sobrevivam. Assim como existiram áreas específicas para digital,  para pay per click (PPC),  social e depois para influencers. “Com dados, entendemos que é a mesma tendência: primeiro, se separa para haver um foco, conscientização e especialização, mas, depois, tudo se torna sobre isto e o conhecimento fica disseminado entre todos. Todos pensam digital. Todos pensarão dados. O propósito do hub é deixar de existir em um médio prazo”, diz Sumi.

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