Fiat Chrysler é investigada por manipulação de dados

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Fiat Chrysler é investigada por manipulação de dados

Assim como a Volkswagen, a montadora italiana também está na mira da agência de proteção ambiental dos Estados Unidos


13 de janeiro de 2017 - 9h27

No final de 2015, a Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, descobriu que a Volkswagen estava usando um software em seus carros a diesel para burlar os testes de controle de emissão de poluentes. Dessa maneira, os veículos chegaram a emitir até 40 vezes mais poluentes nas ruas do que poluíam nos testes. A descoberta acabou se tornando um escândalo global que já fez com que a Volks perdesse milhões de dólares.

Depois que a Volks foi pega, a EPA começou a realizar testes nos carros de outras montadoras para ver se os dados da emissão de poluente batiam com aqueles apresentados nos testes de laboratório. A agência descobriu, no entanto, que um certo número de carros da Chrysler – incluindo os modelos de 2014 a 2016 da Dodge Ram 1500 e a Jeep Grand Cherokees – emitia uma quantidade maior de poluentes do que aquela que “seria encontrada em uma operação e uso normal”. Existem, pelo menos, 104 mil veículos nessas condições que estão circulando pelas ruas.

Em uma inspeção mais profunda, a EPA descobriu que esses veículos têm, “pelo menos, oito peças não identificadas de softwares que podem alterar como os carros produzem poluentes”.

Apesar de ter enviado uma nota de violação do Clean Air Act, a organização ainda está investigando o que exatamente os softwares faziam e qual seria o motivo de estarem lá. “Nós continuamos investindo a natureza do impacto desses devices”, afirmou Cynthia Giles, administradora assistente da EPA. No particular, a EPA está investindo se esses softwares são similares aos usados pela Volkswagen para burlar os testes.

A Fiat Chrysler negou que os softwares encontrados sejam os mesmos utilizados pela Volks. De fato, a empresa afirmou que são softwares normais que ajudam os carros a se adequarem às regulamentações da EPA. A empresa apresentará sua defesa após a posse do presidente eleito Donald Trump.

Na semana passada, a Chrysler e a Ford foram elogiadas por Donald Trump por terem se comprometido a realizar novos investimentos no país, já que ele fez da produção norte-americana de veículos parte importante de sua campanha. No domingo, 8, a Fiat Chrysler anunciou que investirá US$ 1 bilhão e criará dois mil empregos em fábricas do grupo em Ohio e Michigan que montarão um novo utilitário esportivo e picapes.

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