Por comunicado, Habib’s será investigado pelo Ministério Público

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Por comunicado, Habib’s será investigado pelo Ministério Público

Segundo promotores, marca não poderia expor ocorrências policiais anteriores envolvendo o adolescente morto sem a autorização de sua família


16 de março de 2017 - 11h26

Habib's-fachada

(Crédito: Reprodução)

A decisão de se posicionar oficialmente a respeito da morte do adolescente João Victor, ocorrida em fevereiro deste ano, pode trazer ainda mais problemas ao Habib’s. De acordo com reportagem publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, o Ministério Público Estadual vai abrir uma investigação para analisar a conduta da rede de restaurantes.

O argumento do Ministério Público Estadual é de que o Habib’s expôs o garoto, detalhando dados infracionais cometidos anteriormente por ele, sem autorização da mídia ou da Justiça. Tal prática infringe o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Em um longo texto distribuído à imprensa nessa quarta-feira, 15, a rede de restaurantes coloca a marginalização social como a principal causa da morte do jovem e destaca infrações anteriores que João Victor teria cometido, detalhando partes dos registros policiais.

 No comunicado, o Habib’s diz que João Victor, como todo jovem, poderia ter tido um futuro de felicidades, estudos e alegria mas que, no entanto, o adolescente “caiu vítima do mais trágico conjunto de circunstâncias a que milhares de crianças brasileiras estão vulneráveis em nossos tempos: falta de assistência social, falta de educação, falta de alimentação, falta de estrutura familiar e a devastadora exposição às drogas.”

A reportagem do Estadão ouviu promotores e advogados que afirmam que, caso a empresa realmente tenha utilizado dados policias no comunicado sem autorização da família do adolescente, ela poderá responder judicialmente pelo teor do comunicado e por ter tentado criminalizar a vítima, usando esse argumento como justificativa de sua morte.

No mesmo comunicado, o Habib’s declara ter sofrido uma forte pressão nas redes sociais e reclama por ter tido sua “marca associada à morte”. Sobre a suposta agressão que seus seguranças teriam cometido contra o garoto, relatadas por testemunhas que teriam presenciado a cena em frente a unidade da Vila Nova Cachoeirinha, em São Paulo, a rede diz que ainda há muita coisa a ser esclarecida no caso.

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