Conteúdo exibido semana passada no Instagram (Reprodução AdAge)
Na semana passada, dezenas de usuários do Instagram, mais especificamente da função Stories, foram bombardeados com pornografia. A informação é do AdAge e, segundo o Instagram, houve um ataque de spam que conseguiu penetrar seu sistema de defesas. Segundo o levantamento do AdAge, cerca de sete contas compartilharam conteúdo de sexo explícito.
“Estamos desapontados e sentimos que isso aconteceu”, disse Beth Gautier, porta-voz do Instagram, ao AdAge. “Nós nos preocupamos profundamente com a qualidade do conteúdo no Instagram, e levamos muito a sério o spam, a autenticidade e outros comportamentos abusivos. Quando pegamos atividades violadoras, trabalhamos para contrariar e prevenir, incluindo o bloqueio de contas”.
O episódio ocorre em meio a uma nova pressão de marcas sobre o YouTube para que tenha maior controle do tipo de conteúdo em que os anúncios estão sendo publicados. Google, YouTube e o próprio Facebook, dono do Instagram, têm implementado ferramentas para proteger anunciantes. No caso do Facebook, os anunciantes podem criar listas negras que impedem que seus anúncios sejam exibidos ao lado de editores específicos, e eles podem escolher categorias de conteúdo para evitar como jogos de azar ou políticas, entre outros tópicos.
“Qualquer pessoa que esteja anunciando em um ambiente de mídia social é muito consciente do conteúdo e do contexto, onde pode haver problemas de adequação da marca”, diz Andrea Ching, CMO da OpenSlate, uma empresa de tecnologia de vídeo social que se concentra na segurança da marca no YouTube.
O Snapchat, que tinha uma reputação inicial como um aplicativo de sexting, também se deparou com problemas com marcas aparecendo próximas de conteúdo sexualmente explícito no início deste ano. Desde então, a Snapchat reforçou a verificação.
