Jovem Pan divide opiniões em ação contra LGBTfobia

Buscar

Jovem Pan divide opiniões em ação contra LGBTfobia

Buscar
Publicidade

Últimas notícias

Jovem Pan divide opiniões em ação contra LGBTfobia

Campanha pede ao público que escolha última música que ouviria caso fosse vítima de preconceito; agência diz que ideia era promover reflexão


17 de maio de 2018 - 17h38

Nesta quinta-feira, 17, Dia Internacional de Combate à Homofobia, a rádio Jovem Pan lança a ação #MinhaÚltimaMúsica, criada pela Lew’Lara\TBWA. A campanha, que chega como alerta à violência no Brasil contra pessoas da comunidade LGBTI, instiga o público a escolher a última música que ouviria, caso fosse a próxima vítima do preconceito, responsável por matar uma pessoa por dia no País. A ação, que foi desenvolvida em prol de uma causa de diversidade, acabou causando divergências nas redes sociais.

 

Pabllo Vittar usou hashtag #MinhaÚltimaMúsica no Twitter, mas voltou atrás com um pedido de desculpa (crédito: divulgação)

Além da participação de celebridades como Thaila Ayala e Valesca Popozuda com o uso da hashtag e  comentários acerca desse tipo de agressão no Twitter, a Jovem Pan está com toda a sua programação voltada ao tema. As músicas pedidas, via rádio ou postagem do termo #MinhaÚltimaMúsica, estão sendo incluídas em uma playlist do Spotify de mesmo nome da campanha.

A ação, que em menos de uma hora já ocupava o quarto lugar no Trending Topics Brasil no Twitter, dividiu opiniões nas redes sociais. Além de defensores da campanha, acusações sobre apropriação de discurso para atrair audiência e brincadeiras irônicas sobre a sugestão de escolha de uma última música permeiam o cenário digital:

Publicações no Twitter também alegaram o envolvimento de Pabllo Vittar na ação. Porém, a cantora afirmou que não fez parte da campanha e revelou que quem fez a postagem fake em seu Twitter não presta mais serviços a ela:

 

https://twitter.com/pabllovittar/status/997147242141290496

 

https://twitter.com/pabllovittar/status/997149214181351425


Questionada pela reportagem de Meio & Mensagem a respeito da repercussão da campanha, a Lew’Lara\TBWA declarou que a ideia era convidar as pessoas a se colocar no lugar das vítimas da violência. Leia a íntegra do comunicado:

O Brasil tem muitas estatísticas tristes. Infelizmente, uma delas é o assassinato de um LGBTI a cada 25 horas, nos colocando como o país que mais mata LGBTIs no mundo. A campanha tem como objetivo chamar a atenção das pessoas para essa estatística aterradora, trazendo o assunto para a pauta, fazendo as pessoas refletirem sobre o fato terrível de que um brasileiro morre diariamente apenas por causa de sua orientação sexual. Ao convidar no programa de rádio os ouvintes a – no lugar de pedirem a sua música favorita – pedirem a possível última música que ouviriam em vida, sugerimos uma reflexão delicada: todos nos imaginarmos como uma vítima dessa violência sem sentido.

Crédito da foto do topo: Gotta Be Worth It/Pexels

 

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Os planos da Oracle na Fórmula 1

    Os planos da Oracle na Fórmula 1

    Plataforma Oracle Cloud Infrastructure será usada pela Red Bull nos projetos de desempenho do carro, aprendizado de máquina, análise de dados e para aprimorar a experiência dos fãs

  • Ambientes saudáveis alicerçam a reputação corporativa

    Ambientes saudáveis alicerçam a reputação corporativa

    Expectativa de profissionais para o período pós-Covid-19 aponta trabalho mais flexível, empático e solidário