Volume de vendas do varejo cai 0,5% em julho

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Volume de vendas do varejo cai 0,5% em julho

IBGE apresenta tendência negativa pelo terceiro mês consecutivo, chegando a 0,8% de queda no período


13 de setembro de 2018 - 17h58

Sem ajuste sazonal, vendas recuaram ainda mais, chegando a 1% de queda em relação a julho do ano passado (Crédito: Fancycrave/Pexels)

O volume de vendas do comércio varejista opera em queda pelo terceiro mês consecutivo, divulgou o IBGE nesta quinta-feira, 13. Em julho, na série com ajuste sazonal, o volume variou -0,5% em comparação ao mês anterior. Com isso, a média do trimestre encerrado em julho, de -0,8%, intensifica o ritmo negativo em relação ao trimestre encerrado em junho, de -0,2%.

Sem o ajuste sazonal, as vendas recuaram 1,0% em relação a julho do ano passado, interrompendo sequência de 15 taxas positivas seguidas. No acumulado do ano, em comparação ao mesmo período do ano anterior, o volume de vendas registrou avanço de 2,3%.

Entre os setores mais críticos, estão combustíveis e lubrificantes, com recuo de 9,2% no volume de vendas em relação a julho de 2017. A categoria registrou a décima terceira taxa negativa seguida. O IBGE aponta a elevação dos preços de combustíveis, acima da variação média de preços, como fator de influência negativa para o desempenho do setor.

Já tecidos, vestuário e calçados, tiveram variação de -8,4% em relação a julho de 2017. O número negativo mais acentuado foi o do setor de livros, jornais, revistas e papelaria, que apresentou um recuo no volume de vendas de 10,1% frente a julho de 2017.

O resultado, segundo o IBGE, vem sendo influenciado pela contínua substituição dos produtos impressos pelo meio eletrônico, em especial quanto a revistas e jornais. Com isso, o acumulado nos últimos doze meses, ao passar de -6,8% para -7,6%, permanece no campo negativo e acentua a trajetória descendente iniciada em fevereiro 2018, -3,6%.

Contrabalanceando a tendência negativa, os artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria contaram com aumento de 5,5% nas vendas frente a julho de 2017.

 

*Crédito da imagem no topo: Fotolia

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