Apple reforçará seu sistema de segurança
Empresa se pronunciou após o FBI anunciar o desbloqueio do iPhone de terroristas envolvidos no atentado a San Bernardino, na Califórnia
Empresa se pronunciou após o FBI anunciar o desbloqueio do iPhone de terroristas envolvidos no atentado a San Bernardino, na Califórnia
Meio & Mensagem
29 de março de 2016 - 9h19
Após semanas de embate com a Apple, o FBI desbloqueou por contra própria o iPhone de terroristas suspeitos de terem protagonizados ataques a San Bernardino, na Califórnia, em dezembro do ano passado.
Com a quebra do código do aparelho, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos encerrou o processo que era movido contra a Apple após a empresa ter se negado a criar um sistema para compartilhar informações com o FBI.
Após a revelação do FBI, em nota, a empresa afirmou que tem como objetivo reforçar a segurança de seu sistema. “Desde o início, nos posicionamos contra o pedido do FBI de que criássemos uma ferramenta para fornecer informações à justiça, se isso acontecesse criaríamos um precedente perigoso”, diz a nota.
A empresa ressaltou que continuará contribuindo com a Justiça, mas que mantém a premissa de tornar seu sistema ainda mais seguro.
O atentado ocorreu em dezembro do ano passado, após pessoas armadas entrarem em um edifício em San Bernardino, na Califórnia, e matarem 14 pessoas. Após o ataque, a justiça americana solicitou o desbloqueio do iPhone do casal Syed Farook e Tashfeen Malik.
No início de março, o CEO da Apple, Tim Cook, se posicionou contra o pedido do governo americano para a criação de mecanismos facilitadores do acesso às informações contidas nos aparelhos concebidos e comercializados pela empresa. “Se você valoriza a liberdade civil, não fará o que a Justiça está pedindo”, argumentou Cook, em carta por ele escrita e destinada aos clientes da Apple.
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