Natura recebe selo da Cruelty Free International
Companhia baniu testes em animais em 2006 e o selo The Leaping Bunny dará visibilidade à iniciativa
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Roseani Rocha
28 de setembro de 2018 - 12h38
Em evento realizado nesta quinta-feira, 27, em São Paulo, a Natura anunciou ter recebido o selo “The Leaping Bunny”, certificação concedida pela Cruelty Free International. A notícia foi dada por Roseli Mello, diretora de inovação e segurança do consumidor da Natura.
O selo apenas corrobora uma iniciativa que a própria Natura já havia tomado, de não fazer testes em animais e investir em métodos alternativos para assegurar a eficácia e segurança de seus produtos.
A companhia investe R$ 172 milhões em inovação e realiza de 200 a 240 lançamentos de produtos por ano. Em março começou a utilizar, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) uma impressora 3D para materiais biológicos, que permite, por exemplo, fazer amostrar de tecidos com maior complexidade, usando as técnicas de impressão 3D.
“A Cruelty Free é a organização líder no mundo a trabalhar no combate aos testes em animais. E faz isso em todo o mundo, porque é melhor que os países tenham as mesmas regras”, destacou Monica Engebretson, gerente de campanha da Cruelty Free International.
A Europa foi a primeira região do mundo a banir os testes em animais para produtos acabados. Mas apesar de ser uma tendência global, ainda há muito a ser feito, disse Monica, porque 80% dos países não têm leis específicas para o assunto. Com isso, 500 mil animais ainda são utilizados para testes de indústrias.
A Natura, que baniu os testes em animais em 2006, deve dar visibilidade ao selo conquistado em seu site e outros meios digitais. Agora, também passa a fazer parte de um grupo de mil empresas que têm a certificação, incluindo a The Body Shop, que adquiriu em setembro do ano passado.
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