O impacto de Sandy nos negócios
Furacão altera também rotina das empresas na região de Nova York; algumas fecharam lojas e fábricas, outras partiram para as doações
Furacão altera também rotina das empresas na região de Nova York; algumas fecharam lojas e fábricas, outras partiram para as doações
Meio & Mensagem
30 de outubro de 2012 - 12h30
Escritórios fechados, metrô parado, ruas quietas e comerciantes em ação, com alguns fazendo alusões ao furacão Sandy em suas mensagens e outros com iniciativas em torno mesmo da tempestade, que pode ser recorde na Costa Leste.
O fenômeno meteorológico não se restringe a oferecer assunto às redes de televisão, mas tem alterado, também, a vida de agências de comunicação e dos anunciantes no estado de Nova York, onde ele chegou nesta segunda-feira, 29.
Já na tarde do domingo, 28, a Starbucks fechou todas as suas lojas das cidades de Nova York e Long Island. Vários varejistas, incluindo dezenas de lojas da Home Depot, 50 da Lowe’s e 130 unidades da Macy’s e Bloomingdale’s distribuídas entre Washington, D.C, até Connecticut fecharam no meio desta segunda-feira, 29. Tanto a Lowe’s como Home Depot chegaram a acionar um comando de emergência para manter as lojas abastecidas de itens populares nessas situações, como geradores e lanternas.
As duas empresas já tinham planos estabelecidos para este tipo de situação e enviaram centenas de caminhões com produtos para áreas afetadas, além de estabelecer contato com a Cruz Vermelha, para fornecer materiais como sacos de areia e lonas.
Também algumas companhias de bebida decidiram se mobilizar para ajudar a população, na maioria dos casos, doando água. A Coca-Cola – que na segunda-feira também fechou algumas de suas fábricas próximas das regiões afetadas – afirmou estar fazendo doações às agências humanitárias, incluindo a Cruz Vermelha, assim como fez a Nestlé Waters, a pedido da mesma instituição, na região de Nova York. A PepsiCo está doando US$ 500 mil à Cruz Vermelha americana como parte do seu programa anual de doações, enquanto a Feeding America receberá outros US$ 250 mil da companhia.
Até eventos relacionados às campanhas dos candidatos à presidência dos EUA, Barack Obama e Mitt Romney, foram cancelados. E os coordenadores de campanha pediram, inclusive, para a população tirar as placas de apoio aos candidatos de seus jardins – costume americano – já que elas poderiam ser arremessadas longe numa tempestade e causar ainda mais prejuízo.
Marcas de bebidas alcóolicas tiveram abordagens diferentes no Facebook, enquanto a Pabst divulgou um “kit de preparação para o furacão”, a Captain Morgan simplesmente divulgou um anúncio com a mensagem “Fique a salvo”. Houve até anunciante fazendo promoção, caso da Taco Bell. Já alguns bancos enviaram e-mails aos clientes, prometendo menos rigidez sobre as pessoas afetadas pelo furacão. O Citibank chegou a oferecer ajuda com “recuperação financeira” aos clientes afetados.
Com informações do Advertising Age.
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