O plano do Walmart para proteger a marca
Sede da varejista, nos Estados Unidos, começa a investigar operações estrangeiras, inclusive o Brasil, por supostas violações ao código de conduta da rede
Sede da varejista, nos Estados Unidos, começa a investigar operações estrangeiras, inclusive o Brasil, por supostas violações ao código de conduta da rede
Meio & Mensagem
16 de novembro de 2012 - 11h30
Uma das três principais marcas brasileiras de supermercados e um dos maiores varejistas do mundo, o Walmart acaba de anunciar um pacote de medidas anti-corrupção que, segundo informações do jornal Valor Econômico, foi criado para averiguar supostas denúncias de desvios de condutas em diversos países, inclusive no Brasil. Desde que a revisão global das práticas começaram, há cerca de 18 meses, a companhia norte-americana estima um gasto de US$ 35 milhões para adequar as suas subsidiárias ao FCPA, conjunto de normas anti-corrupção estabelecido nas operações do Walmart no exterior.
China, Índia e México são outros países investigados por potenciais violações ao FCPA. Em comunicado publicado no site oficial da marca, David Tovar, vice-presidente de comunicação corporativa do Walmart, afirma que a rede não vai “tolerar descumprimento em qualquer lugar ou em qualquer nível”. Segundo o balanço do terceiro trimestre de 2012, operação brasileira registrou um aumento de 11% nas vendas.
O resultado reflete um avanço de 9,8% no tíquete médio, considerando “mesmas lojas” (abertas há mais de 12 meses), alta interpretada como um “sinal encorajador de que os clientes percebem o valor do nosso posicionamento de preço”, declarou Doug McMillon, presidente do Walmart International, durante uma teleconferência com analistas realizada nesta sexta-feira, 16. Mundialmente, o lucro líquido do Walmart registrou uma expansão de 8,7% no terceiro trimestre fiscal terminado em 31 de outubro, o equivalente a US$ 3,64 bilhões. Já a receita líquida aumentou 3,4%, atingindo a cifra de US$ 113,2 bilhões, ante US$ 109,52 bilhões obtidos no mesmo período de 2011.
Memória
O Carrefour Brasil também foi investigado pela matriz da marca na França, que em 2010 descobriu uma fraude contábil estimada em € 550 milhões originada por resultados inflados.
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