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Marketing

ProXXIma reune lideres da industria no Mexico

Evento reuniu mais de 400 pessoas para discutir cases práticos e tendências. Palestrantes da Europa, Estados Unidos, México e Brasil debateram o mercado latino-americano


31 de maio de 2013 - 11h42

Por Eduardo Mustafa, da Cidade do México

Como triunfar na internet, inovações da indústria, tendências e cases de comunicação online. As palestras da segunda edição do ProXXIma México, realizado nesta quinta-feira, 30, pela Plataforma ProXXIma, em parceria com o Primer Nivel Group, colocaram em pauta temas relacionados ao marketing digital para mais de 400 pessoas que estiveram no Hotel Camino Real, local do seminário e da feira na Cidade do México. Pyr Marcondes, diretor da Plataforma ProXXIma, confirmou que o evento estará novamente no México no ano em 2014.

Fim da Rotina

O primeiro a subir no palco foi Pau Garcia Milá, jovem empresário catalão que, aos 17 anos, fundou a eyeOS. Ele explicou como usar o mundo digital para transformar o negócio. “A resposta está na rotina. Por isso, precisamos mudar para encontrar a resposta que estamos buscando”. Milá comentou que é necessário observar as pessoas e as coisas que estão em sua volta, sendo a rotina o grande problema das pessoas. “O sucesso também está em simplificar os problemas. O mundo mudou tanto que só uma pessoa não pode comandar uma empresa, precisa de colaboradores juntos para alavancar ao sucesso.”

O fundador da eyeOS aposta em quatro pontos para descobrir a melhor ideia: Onde (precisamos saber onde está posicionado e onde precisamos ir para alcançar o sucesso); Quanto (em relação ao investimento); Quando (cada segundo nasce quatro bebês pelo mundo. E se ativam 12 smartphones); e Como (como gerar negócio com a minha ideia).

Nova Indústria

Roberto Martini, CEO Worldwide da Flag/Interpublic, mostrou como a tecnologia está impactando os negócios. “Nunca vai ter menos tecnologia e as mudanças nunca vão acontecer mais devagar. Quando cruzamos as duas coisas você visualiza o futuro”. Para Martini, o mercado tem receio com as mudanças e preocupações em acompanhar as tendências. “As pessoas vêm me perguntar se não se mover vai morrer? Não existem outras pessoas nessa indústria, somos nós a indústria, então precisamos modificar a forma de trabalhar.”

Martini explica que, para se preparar para um novo cenário, é preciso querer acompanhar toda a evolução. “Quem está na frente são os empreendedores que têm vontade de mudar e quem realmente tem necessidade de transformar. A gente está chegando em um momento importante, pois quem desenhou o futuro está mais preparado. Não adianta, todo mundo terá que se mover, estamos em um momento crucial que precisa acontecer a transformação. O mercado precisa se adaptar para aproveitar essa onda”, disse.

Para finalizar a palestra, Martini afirmou que “quem desenha o futuro da indústria são os engenheiros”. Ele lembra que Facebook e Google surgiram por trás das ideias dos engenheiros e não das pessoas que atuam na área de comunicação. “Será necessário abraçar esse povo e trazer para dentro. A ciência exata esta entrando dentro da ciência humana. E não tem mais como ser diferente, é uma coisa só”, concluiu.

Consumo transformando pessoas

Para Luciana Stein, head para América Latina da consultoria Trendwatching.com, consumidores desejam que suas vidas sejam transformadas por novos produtos. “Essa insistência e paciência você tem com os consumidores brasileiros na fila. No México, também existe essa tendência”. Luciana apresentou um estudo realizado pela Trendwatching no qual foram monitorados na mídia todos os lançamentos de produtos e serviços em 19 países da América Latina. “Foram quatro meses analisando via web os lançamento e por envio de pessoas que estão na região pesquisada. Daí criamos funis para identificar os valores dos consumidores que estão por trás”. Ela acredita que estamos vivendo em um mercado em que aumentaram os consumidores e o mercado não está preparado para essas mudanças. “Quem está trazendo soluções em nossas vidas são os desenvolvedores e programadores. Fora isso, não vejo o marketing digital trazendo novas soluções”.

World Next

Mike Walsh, diretor do laboratório de pesquisa de inovação Tomorrow, define o atual momento do mercado como algo único, pois não estamos pensando na tecnologia, mas em coisas que estão se transformando. Em sua palestra, ele define quatro características que moldarão o mundo:

– Next Gen: a próxima geração de consumidores terão uma abordagem radicalmente diferente e atitude de marca e gastos decisão moldada por uma infância de tecnologia disruptiva;

– Engage: a chave é compreender as novas estruturas sociais profundas da web e fornecer aos seus clientes histórias que vale a pena compartilhar;

Shanzhai: compreender a verdadeira inovação e impacto. É necessário ficar perto do mercado e de seus clientes. As empresas focadas no futuro permitirão que consumidores levam suas iniciativas de inovação.

– Big data: o ativo mais valioso do mundo em um futuro próximo será dados. As marcas não vão só crescer e transformar as tomadas de decisão, elas também vão se reinventar as experiências dos clientes.

Tecnologia indispensável

Já Carlos López Santibánez, management consulting da KPMG no México, apresentou como uma experiência prática está gerenciando as iniciativas digitais. “Atualmente, está tudo muito dinâmico e atualizado, com muitas ferramentas disponíveis. Por isso quando as empresas entram no digital precisam entender realmente onde estão”.

Santibánez define o marketing atual como uma comunicação de um só sentido e uma mensagem definida pela marca. Além disso, existe pouco interesse entre as pessoas e as marcas. “A posição ideal é um marketing de compromisso social, onde é possível identificar e participar de conversas relevantes”.

Ele define cinco etapas para esse compromisso social:

– Tradicional: com um marketing pelos canais tradicionais e suporte para o cliente;

– Experimental: interesse pelos canais sociais e um monitoramento das conversas;

Operação: equipes com líderes onde a marca tem a função de informar e educar;

– Alto Impacto: os canais geram resultados de grande impacto, com otimização do sistema e ferramentas;

– Empresa completamente social: momento em que aparecem os resultados nos negócios, impactos organizacionais e quando o cliente confia na marca.

O executivo da KPMG revela que é necessário estar focado em três pilares para alcançar esses objetivos de maneira mais rápida: processos; suporte tecnológico; e conselhos práticos/ferramentas de marketing. “A tecnologia é indispensável. São vários milhões de tuites e posts no Facebook por hora. Por isso precisamos saber qual e como responder”, finaliza. 

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