Qual será o próximo iPhone?
Device completa 10 anos em 2017; especialistas discutem a próxima tecnologia capaz de transformar mercados
Device completa 10 anos em 2017; especialistas discutem a próxima tecnologia capaz de transformar mercados
Luiz Gustavo Pacete
3 de julho de 2017 - 7h26
Neste ano, o iPhone comemora uma década de existência. Desde que foi lançado, ele não só alterou sua categoria, a de telefones móveis e inteligentes, mas influenciou várias indústrias possibilitando o surgimento de muitas outras.
“Antes do iPhone, até tínhamos celulares conectados mas nenhum que te desse a experiência de usar a internet, e-mail e browser, como você tinha no seu desktop e com isso a publicidade móvel começou a se tornar realidade”, diz Rodrigo Tigre, sócio-diretor da RedMas no Brasil.
Para Alberto Pardo, CEO e fundador da Adsmovil, internet das coisas e inteligência artificial concorrem, atualmente, pela posição de tecnologias capazes de mudar vários mercados, assim como fez o iPhone. “A inteligência artificial e a realidade virtual já começaram a impactar o mercado, mas ainda devemos ver muitas alterações na medida que essas duas tecnologias ganharem uma escala maior”, diz Alberto.
De acordo com Tigre, apesar de ser difícil comparar o iPhone com as tecnologias atuais, a internet das coisas e os aparelhos conectados vão mudar muito a forma como se consome informação. “Carros conectados, geladeiras que te dão receitas ou óculos que tiram fotos? Ainda é muito cedo para dizer o que vai vir e como vamos interagir com isso hoje, mas sem dúvida vai mudar a nossa relação com as coisas e também as marcas”, diz Tigre.
Alguns impactos causados pelo iPhone:
Consumo de conteúdo
As pessoas passaram a utilizar cada vez mais seus iPhones para executar tarefas do dia a dia, isso porque é mais prático e rápido entrar no celular para ler uma notícia do que abrir o site no computador.
Marcas focadas no mobile
Os usuários que acessam a internet pelo iPhone esperam que o site seja carregado tão rápido quanto no computador. Desse modo, as marcas e a própria Apple começaram a desenvolver esforços para atender essa demanda criando versão móvel do seu site, com navegação simples e com uma boa experiência.
Acesso à informação
O iPhone e os smartphones passaram a colocar informações intermináveis na palma das mãos dos clientes permitindo que busquem dados mais precisos da empresa, como avaliações de outros clientes e comparação dos preços de produtos similares.
Comunicação personalizada
Mensagens direcionadas ao público de massa deixaram totalmente de fazer sentido. Para o conteúdo ser relevante ele precisa fazer sentido para o usuário naquele exato momento.
Dados
O avanço dos dados nos iPhones e smartphones possibilitaram uma entrega mais eficiente e de qualidade, por se tratar de um ambiente totalmente programático, ao contrário da web, tendo a capacidade de captar dados mais detalhados, como geolocalização, hábitos do usuário e até a operadora do Iphone.
Geolocalização
O uso de dados de localização de smartphones podem ser usados para segmentar os consumidores e melhorar constantemente as campanhas, praticamente diariamente. Enviar esse tipo de conteúdo com base na localização pode fazer com que o usuário interaja com a marca ou o convença a fazer uma compra quando estiver perto.
Apple volta ao estilo provocador
Apps e Apple Store
Outra grande revolução da Apple foi criar todo um ecossistema em torno do seu sistema operacional e abrir para a comunidade de desenvolvedores a produção e criação dos aplicativos (softwares) que são facilmente encontrados e instalados. As marcas agora tem a possibilidade de se relacionar com os usuários de uma forma diferenciada. A Starbucks, por exemplo, foi uma das primeiras empresas a abraçar os aplicativos.
Tela Touch
Uma das grandes inovações do iPhone foi justamente a tela touch e a possibilidade de ter um celular todo em uma tela e somente um botão. Teclado que só aparece quando você precisa, fazer o “swipe” de uma foto para outra e clicar em um link de uma página na Web foram inovações que vieram desta tecnologia. Isso possibilitou também que as marcas e criativos se tornassem mais interativos.
Compartilhe
Veja também
Copa do Mundo: Fifa anuncia os países-sede das edições de 2030 e 2034
Competição será dividida entre Espanha, Portugal e Marrocos, com jogos também na Argentina, Uruguai e Paraguai em 2030 e Arábia Saudita será a sede em 2034
Granado compra a marca Care Natural Beauty
Compra da marca de cosméticos sustentáveis simboliza mais um passo na ampliação da atuação da Granado no segmento