Só 23% dos americanos confiam em jornais
Índice é o pior resultado desde que a pesquisa do Gallup é realizada, há 40 anos
Índice é o pior resultado desde que a pesquisa do Gallup é realizada, há 40 anos
Meio & Mensagem
18 de junho de 2013 - 3h53
Pesquisa do instituto Gallup revelou que só 23% dos americanos adultos confiam no noticiário, seja aquele produzido pela TV ou pelos jornais impressos. Divulgado nessa segunda-feira, 17, o estudo ouviu 1.529 pessoas em junho.
É o pior nível desde que a pesquisa começou, em 1974, a questionar o nível de confiança da população sobre diferentes instituições. Nessa lista, as TVs aparecem em 11º lugar e os jornais, em 12º. Acima deles estão símbolos como as Forças Armadas (76% de confiança), as Igrejas (48%), o presidente (36%) e os bancos (26%). Esses segmentos da mídia estão, no entanto, a frente dos grandes empresários (22%), dos sindicatos (20%), de organizações de saúde (19%) e do Congresso (10%).
Em 1974, 40% dos americanos acreditavam em jornais impressos, crescendo em 1979 para 51%, quando o índice de confiança atingiu seu ápice. Telejornais começaram a ser avaliados em 1993, quando tinham 46% de confiança. Desde então, a queda de ambos têm sido aguda.
A pesquisa mostra os níveis de confiança segundo diferentes variáveis. No quesito “orientação política”, os liberais são mais confiantes, tanto nos diários (31%) como nas TVs (26%). Os adultos entre 18 e 29 anos tendem a confiar em jornais (30%), enquanto aqueles com mais de 65 acreditam mais em telejornais (30%). Pós-graduados preferem os diários (25%), mas os adultos de menor escolaridade, que cursaram até o ensino médio ou menos, acreditam mais na TV (28%). Na questão de gênero, as mulheres são mais confiantes que os homens, seja impresso ou televisão.
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