Até 2017, digital deve ser 1/4 do mercado
Pesquisa aponta que crescimento de anúncios digitais deve chegar a US$ 3,9 bilhões em quatro anos, no mundo todo; impresso poderá perder até 19%
Pesquisa aponta que crescimento de anúncios digitais deve chegar a US$ 3,9 bilhões em quatro anos, no mundo todo; impresso poderá perder até 19%
Meio & Mensagem
19 de junho de 2013 - 12h37
Anunciantes estão gastando cada vez mais dinheiro em digital e, até 2017, deverão investir quase US$ 3,8 bilhões, no mundo todo. Os dados são da pesquisa anual Global Entertainment and Media Outlook da PricewaterhouseCoopers, que analisa os investimentos recentes e faz projeções para os próximos quatro anos.
Em 2012, esse investimento representou US$ 2,4 bilhões. Tal crescimento, que deve representar um quarto de todo tipo de propaganda até 2017, vai na contramão da queda da propaganda em impresso. Em 2008, seu último ápice, foram gastos globalmente US$ 9,8 bilhões, caindo para US$ 7,9 bilhões no ano passado. A estimativa é de que caia 19% em quatro anos, chegando a US$ 6,4 bilhões.
A pesquisa ouviu mais de 5 mil consumidores, ouviu líderes do mercado editorial e publicitário e analisou relatórios e estudos internacionais do setor. Entre outros dados, aponta que o gasto com consumo de conteúdo digital também vai crescer dos atuais US$ 275 milhões para US$ 1,4 bilhão em 2017.
A maioria das pessoas ainda prefere ler as versões impressas de revistas, mas pelo menos 60% sinaliza interesse em consumir produtos digitais. Para mudar esse hábito, esperam pagar a metade ou menos do que normalmente custaria uma cópia física.
O público masculino é mais receptivo a assinaturas digitais do que o feminino. Cerca de 41% dos homens disseram que pagariam por conteúdo online ou em tablets, enquanto somente 29% das mulheres declararam a mesma disposição. Por outro lado, revistas femininas ocupam o terceiro lugar entre os gêneros de conteúdo que atrairiam mais consumidores digitais, ao lado publicações sobre computação e videogame – 32% dos respondentes comprariam esses produtos. Em segundo lugar entram títulos sobre saúde e exercícios (34%) e em primeiro, sobre hobbies (37%).
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