OTT da Fox quer novo público sem perder TV paga
"Queremos mais pessoas no consumo de nossos canais, mas protegendo a base”, diz Michel Piestun, que dirige a operação brasileira
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Igor Ribeiro
10 de abril de 2018 - 7h01
Assim como já fizeram HBO e ESPN, a Fox deu o primeiro passo, na semana passada, em direção a um modelo de negócio que começa a desvincular a assinatura televisiva de seu serviço de conteúdo everywhere. O Fox+, disponibilizado nos mercados brasileiro, argentino, chileno e mexicano, oferece aos usuários a possibilidade de adquirir uma assinatura digital do pacote de canais da programadora.
“Oferecemos um produto que aumenta nossa audiência sem concorrer diretamente com assinantes de TV paga, que incluísse mais pessoas no consumo de nossos canais, mas protegendo essa base e criando novas oportunidades”, afirma Michel Piestun, general manager da Fox Networks Group no Brasil.
O novo aplicativo disponibiliza streaming ao vivo da grade dos onze canais da companhia: Fox, Fox Life, FX, Fos Premium 1, Fox Premium 2, Fox Sports, Fox Sports 2, Nat Geo, Nat Geo Wild, Nat Geo Kids e Baby TV. Permite, ainda, voltar alguns segundos, até o início do programa ou ainda rever as últimas 24 horas de programação. Há também uma biblioteca com filmes, séries, documentários e desenhos para assistir a qualquer hora, seja de temporadas atuais ou de passadas.
Para ter acesso ao serviço, não é necessário ser assinante de qualquer operadora de TV paga. O Fox+ pode ser acessado por meio de um aplicativo próprio em dispositivos como smartphones, tablets, notebooks, Chromecast e AppleTV e deve ser ativado via provedor de banda larga. Ou seja, o usuário não terá de solicitar o serviço – e pagar por ele – diretamente à Fox, mas sim a sua operadora de telefonia. Para isso, a programadora tem desenvolvido uma relação de parceria com as operadoras, tendo em vista o desenho de um novo modelo de negócio que já acontece no mercado dos Estados Unidos e que visa evitar com que as operadoras (que também possuem operações de banda larga) sofram mais com a perda de assinantes, que vem deixando de contar com a TV paga para pagar plataformas de streaming, como Netflix. “Estamos muito parceiros das operadoras porque não estamos aqui para acabar com a TV paga, mas sim junto às provedoras e empresas para atingir um público que elas não tinham ou que estavam perdendo atualmente”, explica Sergio Domanico, vice-presidente de marketing da Fox Networks Group.O lançamento do Fox+ acontece três meses antes do início da copa da Rússia, evento do qual a Fox Sports é detentora oficial dos direitos de transmissão e promete levar à tela as 64 partidas do torneio, além de toda a cobertura jornalística da competição. O projeto da Copa do Mundo conta com patrocínio da Kimberly (com a marca Intimus), da Kia e da Sportingbet.
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