Economist: rede social será palco das eleições

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Meio & Mensagem
19 de abril de 2014 - 9h07

Os protestos de junho – quando as redes sociais foram utilizadas para reinvindicar direitos e convocar outras pessoas para aderir às manifestações – serviram como uma prévia da importância de canais como Facebook, Twitter e WhatsApp.

Essa facilidade de engajamento é um dos atrativos para os candidatos à presidência iniciarem campanhas eleitorais na internet, antes mesmo do lançamento oficial em 6 de julho, destaca a Economist.

A presidente Dilma Rousseff e também candidata à reeleição reativou sua conta no Twitter no ano passado. Para anunciar o retorno, fez uma brincadeira com sua sósia, a Dilma Bolada. A adesão ao Instagram, Vine e a renovação de seu perfil no Facebook vieram na sequência.

A intensificação das ações nas redes sociais foi abordada no primeiro workshop para os integrantes do Partido dos Trabalhadores, realizado no mês passado, segundo a revista.

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Para tentar driblar o limite de tempo direcionado aos partidos com menos coligações nos meios tradicionais – visto por 65% dos brasileiros –, a oposição também está buscando na internet formas de aumentar a divulgação de sua campanha eleitoral.

Aécio Neves, Eduardo Campos e Marina Silva também aumentaram sua participação nas redes sociais. Veja mais no gráfico criado da Socialbakers.

O País é o terceiro maior em público no Facebook, atrás dos Estados Unidos e da Índia. Outro levantamento divulgado pela Economist aponta que quase 80% de jovens entre 16 e 25 anos acessam a internet no mínimo uma vez por semana. A média nacional é de 47%.

A revista também afirma que Twitter e Facebook criaram tutoriais para ajudar os políticos a utilizarem com eficiência as redes sociais.

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