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A invasão dos assistentes pessoais vai invadir o seu marketing já, já.
Não há modelos, trata-se de uma base operacional para marketing totalmente virgem. O que pode significar uma excelente oportunidade de testar e sair na frente.
A invasão dos assistentes pessoais vai invadir o seu marketing já, já.
BuscarA invasão dos assistentes pessoais vai invadir o seu marketing já, já.
BuscarNão há modelos, trata-se de uma base operacional para marketing totalmente virgem. O que pode significar uma excelente oportunidade de testar e sair na frente.
Pyr Marcondes
17 de novembro de 2017 - 13h45
Eles ainda são coisa pequena. Bunitinhos, mas ainda restritos a poucos, muito poucos.
Os aparelhos e softwares de assistência pessoal que se comunicam conosco, humanos, através da ativação de voz, robozinhos animados e solícitos (não se trata dos chatbots, isso é outra coisa, ok?), apareceram na mídia e estão de fato já na vida de algumas pessoas.
Não são equipamentos caros, ao contrário, com US$ 99,00 você compra o Echo, na Amazon, nos EUA. O Echo vem equipado com o sistema Alexa, que é a solução de combate para o mercado de assistentes pessoais da própria Amazon.
Echo/Alexa competem com Cortana, da Microsfot e Siri, da Apple.
Cortana é um passo incremental incorporado ao Windows 10 e pode ser encontrado em celulares e, cada vez mais, em aparelhos parecidos com o Echo, para serem utilizados independentes dos celulares. Em casa, inicialmente, mas muito em breve aplicações corporativas devem aparecer.
O Siri foi o pioneiro e equipa os iPhones faz tempo, mas como os demais, deve se expandir para outros devices e usos diversificados.
Todos eles, como comentei, ainda timidamente entrantes de mercado.
Mas esse setor de negócios e essa tecnologia, toda ela fundamentada em Inteligência Artificial, vão expandir de maneira exponencial em breve, muito breve.
Essa indústria dobrará de tamanho de 2017 para 2018 e atingirá US$ 12 bilhões em 2020. Comparada com grandes segmentos de mercado é algo ainda nem tão significativos assim, mas em 5 anos a partir de hoje todos esses números devem se multiplicar muito.
Para gestores de marketing é hora de mergulhar já no experimento de uso dessas ferramentas para a comunicação e prestação de serviços para seus consumidores.
Se eles falam com usuários e consumidores, podem transmitir mensagens de marketing. Obviamente não publicidade, mas uma série de possíveis conteúdos de marca desenvolvidos especificamente para esse ambiente.
Não há modelos, trata-se de uma base operacional para marketing totalmente virgem.
O que pode significar uma excelente oportunidade de testar e sair na frente.
Uma das características da Inteligência Artificial é que ela aprende continuamente. E isso significa que ao estar em contato com seus usuários, ela cada vez mais se personalizará.
Nada é mais adequado ao marketing do que um canal de contato com o público-target que aprende as preferências dessa audiência.
Mas as possibilidades vão muito além quando imaginamos que esses assistentes pessoais são vorazes armazenadores e gestores de dados. Tanto dados imputados neles, como dados captados ao longo de sua própria interação com quem estão em contato com eles.
Pronto, aí virou sopa no mel, porque marqueteiros passam a ter a sua disposição um banco de dados ambulante (literalmente neste caso), que alimenta de informações de inteligência de mercado as estratégias e tomadas de decisão para próximos passos.
Assistentes pessoais serão também excelentes assistentes de BI para o marketing das empresas.
Converse com eles e eles certamente terão coisas interessantes para tocar um bom papo.
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