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Blog do Pyr

Como transformar bloquinhos de plástico em máquinas de disrupção digital

Todos sabemos que Lego deixou de ser, faz tempo, uma empresa que produz apenas ingênuos bloquinhos de plástico


14 de setembro de 2016 - 17h12

Por Pyr Marcondes, de Colônia, Alemanha (*)

Todos sabemos que Lego deixou de ser, faz tempo, uma empresa que produz apenas ingênuos bloquinhos de plástico que, montados com algum engenho infantil, formam casinhas e bonequinhos.

Pois depois de ouvir Julia Goldin, CMO de Lego no DMEXCO saímos com a certeza absoluta de que a companhia é hoje de fato bem mais do que isso. E que se transformou em uma máquina de merchandising da indústria do entretenimento, plugada em uma plataforma tecnológica de inovação digital permanente, em que os bloquinhos de plásticos, embora ainda indiscutivelmente protagonistas, são de fato, e cada vez mais, o pretexto e a base estrutural para o acréscimo e a incorporação de avanços da ciência contemporânea como 3D Printing, eletrônica avançada, processamento digital e robótica.

É brincadeira?

Lego mantém laboratórios de pesquisa e inovação em que esses avanços vão sendo desenvolvidos, testados e, aos poucos, incorporados a novos projetos da companhia. E sabe quem ajuda em tudo isso? As crianças.

Julia conta que são elas que, através de uma plataforma digital colaborativa com espírito de crowdsourcing, vão sugerindo coisa e se mesclando com a empresa como se fossem cientistas contratados.

A ligação da marca com os estúdios de Hollywood não é nova, mas evolui a passos largos, deixando de ser apenas através do lançamento de blockbusters do cinema no formato de novas coleções dos bloquinhos, evoluindo para a criação e produção de longas metragens.

Mas são os avanços tecnológicos com a incorporação do espírito Maker, em que pecinhas de encaixe acopladas a processadores se transformam de brinquedinhos imóveis em robôs digitais de verdade, o grande verdadeiro blockbuster na Lego. Embora tudo ainda brinquedo para crianças.

“As crianças são mais digitais do que nós. Elas nasceram digitais. E hoje, mais do que estimular sua criatividade, que sempre foi a missão de Lego como empresa, aprendemos com elas qual o caminho da nossa evolução e do nosso futuro”, conclui Julia.

(*) Pyr Marcondes viaja a convite dos organizadores do DMEXCO.

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