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Blog do Pyr

Face or Fake?

Todos acompanhamos nas eleições dos EUA a batalha de notícias inventadas que foram plantadas de lado a lado. Agora, estudantes da Universidade de Massachusetts criaram algoritmo que detecta notícias fake no Facebook


20 de novembro de 2016 - 7h59

O Facebook tem se embaralhado bem com seus analytics e semana passada resolveu tomar a medida certa de abrir seus indicadores para que terceiros possam analisa-los de forma mais transparente. Isso tem um grande significado para a indústria porque assim como o IAB abriu o jogo e veio a público admitir que robôs são responsáveis por parte gigante dos acessos da web, também a maior rede social do mundo agora admite que cometeu equívocos. Em ambos os casos, tratam-se de relevantes passos para irmos buscar informações padrão que sejam comuns a todo o mercado. Mais que isso, que sejam confiáveis.

Por outro lado, há um novo flanco a ser atacado no ambiente de redes em que vivemos: os conteúdos fake.

Todos acompanhamos nas eleições norte-americanas a batalha de notícias inventadas que foram plantadas de lado a lado e, aparentemente, as mentiras de Trump foram mais bem sucedidas do que as de Hilary, tendo de alguma forma contribuído para sua vitória. Óbvio que não foi isso que elegeu Trump, mas que ajudou, ajudou.

Agora, o Washington Post traz matéria com um grupo de jovens estudantes da Universidade de Massachusetts, que conseguiu desenvolver um algoritmo de verificação da veracidade de notícias no Facebook. O algoritmo cruza as informações da notícia com dados confiáveis de outras fontes e consegue afiançar veracidade ou fakisse notícia a notícia.

Quando é detectada a arapuca, o sistema oferece fontes e informações mais confiáveis sobre o mesmo tema.

Se isso não é genial, não sei o que seria.

Mentira na mídia e nos meios de comunicação não é algo inventado pela internet, Sempre existiu e em muitos outros momentos da história influenciou nossas vidas. A web só amplificou essa falta de caráter coletiva.

Para a sociedade, termos mecanismos que nos protejam dessa espécie de barbárie digital, será algo que devemos perseguir sempre. Por direito e dever.

Para os negócios, quanto mais pudermos olhar atrás das cortinas veladas de informações trancadas a sete chaves, igualmente melhor.

Ponto para os universitários de Massachusetts. Ponto para o Facebook.

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