Uber tem claramente desrespeitado o básico: qualidade dos serviços que presta, redução drástica do padrão profissional de seus motoristas, além de negligência a normas de conduta moral da própria companhia como um todo.
Pyr Marcondes
22 de setembro de 2017 - 9h09
A autoridade máxima para transportes urbanos da cidade de Londres acaba de comunicar publicamente que não renovará o alvará do Uber para operação na cidade já a partir deste mês, quando expira o primeiro alvará outorgado em 2012.
Uber pode recorrer juridicamente, como tem feito em vários casos, em várias outras cidades do mundo, mas desta vez a autoridade londrina parece determinada.
No comunicado oficial, esta é a alegação-chave … “approach and conduct demonstrate a lack of corporate responsibility in relation to a number of issues which have public safety and security implications”.
Ou seja, como também tem acontecido em várias cidades do mundo, a empresa, enquanto de fato criou um modelo disruptivo para o transporte urbano, tem igualmente negligenciado o básico no que se refere a qualidade dos serviços prestados e respeito a normas de conduta relativas ao seus usuários e a segurança dos serviços que presta.
Aparentemente, um dos novos ícones da moderna sociedade do compartilhamento está enfiando feio o pé na jaca.
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