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Fintechs para quê

A Edição 2017 do Estudo - The World Fintech Report da Capgemini que foi apresentado em NY, no evento FinXTech, patrocinado pela Amex e organizado pelo LinkedIn apontou que as grandes instituições, podem e devem se preparar para nova onda de inovações e tecnologias e que o termo vai além de apenas mais um BUZZWORD


16 de novembro de 2016 - 8h00

Clarissa Gaiato (*)
Na semana passada o mercado de Fintech ganhou mais um estudo que comprova o potencial e oportunidades para as empresas atuais e start-ups do mercado financeiro.
 
A Edição 2017 do Estudo – The World Fintech Report da Capgemini que foi apresentado em NY, no evento FinXTech, patrocinado pela Amex e organizado pelo LinkedIn apontou que as grandes instituições, podem e devem se preparar para nova onda de inovações e tecnologias e que o termo vai além de apenas mais um BUZZWORD.
 
1.     Tech savvy tem mais tendência a adoção as fintechs que clientes Non-Tech savvy (67.3% vs. 33.6%)
 
2.    China e India lideram a adoção das Fintechs – 84% e 79%
3.    Os consumidores querem ser reconhecidos, conhecidos e relevantes – de maneira simples e direta
4.    Em relação ao ano anterior as Fintechs ganham tração, aumentam o padrão de exigência do consumidor com a melhoria de serviços e por isto, ganham folêgo e reconhecimento.
5.    As fintechs em geral ficam com um pedaço da cadeia da relação bancária, o que as torna mais agéis e dinâmicas – dificilmente elas irão atuar no processo inteiro.
6.    As empresas tradicionais, entretanto ainda são percebidas como modelo para proteção a fraude, transparência e qualidade do serviços (gráfico 1.6) – diversos players tradicionais investiram no último ano e melhoraram seus serviços. Ainda há muito espaço para melhorias.
Os painéis composto por nomes de peso do mercado, trouxeram boas reflexões:
·         Ashhok Vaswani, CEO Barclays
·         Yolande Piazza, COO e Linda Duncombe, CMO – Citi FinTech
·         Dan Roth, Executive Editor, LinkedIn
·         Kristin Lemkau, CMO, JPMorgan Chase
·         Hardeep Walia, CEO and Founder, Motif Investing
·         Eduardo Vergara, Head of Payment Services, Silicon Valley bank
 
– desintermediação vs. Parcerias – Ou seja, hoje o mercado financeiro tradicional já confronta mais de 4.000 novas fintechs  e mais de 30% de suas receitas estão sendo desafiadas com a nova economia diretamente através de players como Alibaba, amazona, Google… (as empresas de tech estão encontrando seus caminhos e soluções…melhor jogar com eles)
 
– desafios – qual o modelo operacional para os bancos que começam a deixar dew ver as fintechs menos como concorrentes e mais como parceiros…
– in house, outsource, parcerias, aquisição – a resposta é individual, porém tem que ser responsável e transparente ao consumidor.
 
– Todas as instituições – deixam claro que há uma grande preocupação e um enorme desafio entre manter a identidade e, ainda assim realizar as inovações  e as mudanças necessárias.
 
– é uma revolução dos modelos atuais em todas as relações financeiras – pagar, receber, acesso a crédito, investimentos e seguros
 
– RH – do ponto de vista de Recursos Humanos:
            – escolha o time, empodere e deixe trabalhar
            – novos times e talentos tem que ter FIT com a cultura da empresa, identificação
            – ter paixão por serviços financeiros e querer fazer a diferença
            – crie modelos dinâmicos
 
E o futuro…
– as fintechs irão criar valor que poderão ser replicados pelas grandes instituições
– cultura de co-criar
– precisa superar desafio de como torna escalável
– abre uma agenda de inovação
– como identificar boas fintechs – assim como teve o boom da internet, boom dos apps… o que realmente tem valor
 
– desbancarização completa não existirá, mas mudança sim – esta nova geração demanda simplicidade e relação direta.
 
– Se não é possível vencer as regulações as fintechs empacotam de uma maneira diferente = aprendizado para as grandes instituições.
– Objetivo da fintech é tornar o os produtos invisíveis na jornada do consumidor e oferecer somente a experiência = Uber
– Bancos tem as bases de clientes e a confiança, porem depois de experiência positiva 61% dos clientes migram (target tech savvy, millennials)
– Importante fazer parcerias: pois as empresas de tecnologia e redes sociais são mais avançadas que muitos bancos, que sempre estarão atrás (FB, GG, Amazon…)
– Os mercados, especialmente emergentes, como Brasil dependerão do long tail e da infra estrutura.
Fintechs, um exemplo de como as formigas podem incomodar os elefantes  = formigas andam mais rápido J! – frase de um painel!
 
(*) Clarissa Gaiato é Profissional de Marketing e Comunicação com experiência em mercados e consumidores offline e online. Foco no aprendizado de  inovações e start ups digitais #fintech #digital #inovação #innovation #marketing #finance #finanças #startups
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