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Ideias e protótipos precisam virar realidade lucrativa no Brasil

Um país atrasado é composto por pessoas atrasadas e que, entre tantas crises no Brasil, não haja crise de atitude entre nós.


26 de agosto de 2016 - 16h47

Por Rafael Mendes (*)

Há tantas novas ferramentas, mídias, informações, dicas e são tantos conteúdos e possibilidades de sucesso que o empreendedor fica perdido no meio de tantas possíveis soluções a ponto de não sai do lugar.

Percebo que, atualmente, precisamos otimizar a capacidade de inovar e colocar em prática projetos que sejam estrategicamente relevantes para o segmento, algo que dê força para crescer, um estilo de inovação que conecte os projetos ao avanço das empresas. Uma inovação que não conversa com resultados é cópia falsificada de inovação e precisa ser revista. Inibimos o ato de criar e inventar… E o produto final é uma amostra reduzida, tímida e simples do processo de inovação.

Por isso, recentemente, uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou que seis em cada dez líderes empresariais que comandam negócios inovadores consideram que o grau de inovação no Brasil deixa a desejar. Quando a pesquisa questionou a opinião deles sobre esse tema, 54% responderam que o grau de inovação no Brasil é “baixo” e outros 8% responderam “muito baixo”, 35% afirmaram “nem alto, nem baixo” e apenas 3% o classificaram como “alto”.

Sabe o que isso quer dizer? Que o brasileiro tem dificuldades de sonhar. O ideal de um empreendedor deve estar centrado em buscar uma visão diferente dos fatos (sonhe, crie sem limites) e agir para fazer acontecer (sem crise de atitude). Essa é a tradução real e prática do que é inovar.

Atrele sua inovação à motivação, porque ela ocupa um papel importante no desempenho organizacional; é a motivação que atrai, retém e premia os melhores talentos e clientes. E tem se tornado um dos primeiros desafios enfrentados pelas empresas. Uma inovação distante da motivação operacional impossibilita o seu projeto de acontecer. É necessário que pessoas comprem sua ideia, abracem o seu sonho e o façam acontecer. Ninguém faz nada sozinho e ter uma equipe engajada requer estratégia e atenção. Ninguém faz nada por obrigação. E ter isso funcionando bem ajuda consideravelmente na redução dos custos operacionais das empresas, já que reduz turn over, melhora o absenteísmo e aumenta a capacidade. Um projeto inovador, sem isso, naufraga.

Ofereça ao mercado, de forma completa, acesso a uma gama de serviços que o ajude a melhorar a qualidade de vida das empresas. Seja útil e indispensável ao mercado e lembre-se da sua equipe. Inovar vem de dentro para fora: de dentro da sua empresa para o mercado.

As pessoas sempre me perguntam como é empreender e costumo responder que é uma arte e que vai muito além de ser dono do próprio negócio. É ser apaixonado por solucionar a vida das pessoas com ideias inovadoras, seja através de um produto novo ou de um serviço diferenciado. Ser empreendedor não é só uma vontade ou uma oportunidade (vontade passa e as oportunidades nem sempre estarão disponíveis). É muito mais do que tudo isso. O empreendedorismo tem que estar no sangue, pulsar lá dentro. É isso que vai contribuir para que você, empreendedor, crie as oportunidades quando elas não existirem e para que você faça o negócio acontecer.

Meu palpite é: não espere o momento melhorar, melhore você o momento e faça seu negócio crescer através de uma inovação de verdade! Não dá mais para brincar de inovar. Um país atrasado é composto por pessoas atrasadas e que, entre tantas crises no Brasil, não haja crise de atitude entre nós.

(*) Rafael Mendes é CEO da Paymundie

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