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Novo algoritmo do Google compromete ranking de PMEs
Como fazer com que essas empresas sejam vistas, procuradas e, principalmente, encontradas em ferramentas de busca?
Novo algoritmo do Google compromete ranking de PMEs
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10 de junho de 2015 - 4h30
POR CLAUDIO SOUZA, diretor-geral da Planeta Serviços Digitais
As mudanças anunciadas pelo Google nos seus algoritmos de busca devem mexer com o dia a dia dos negócios online das PMEs. De acordo com a empresa, como as pessoas preferem usar dispositivos móveis (smartphones e tablets) para acessar a internet, a ideia é privilegiar os sites responsivos (compatíveis com plataformas mobile). O objetivo é dar destaque a conteúdos mais relevantes e que também tenham melhor interação com telas menores.
Mas há duas questões a serem debatidas com cuidado nessa mudança. Pelo lado do usuário, o Google pretende oferecer uma experiência melhor de busca, seja pelo celular, site ou tablet, favorecendo o resultado, independentemente do device.
Do outro lado estão as micro e pequenas empresas. Se os sites mais visitados são os maiores, os ditos portais, como ficam os sites menores, principalmente de PMEs – muitas delas que começaram há pouco a usar essa ferramenta de negócio? Como fazer com que essas empresas sejam vistas, procuradas e, principalmente, encontradas em ferramentas de busca, como o Google?
Hoje, de acordo com pesquisas, 75% das companhias não possuem site. Dos 25% que têm, menos de 10% são responsivos. Normalmente, o core business de uma PME não permite que ela mesma faça um site e se preocupe com a presença em destaque nas buscas (SEO). Como isso não é o foco principal do negócio, há a necessidade de se procurar um fornecedor. Mas esse serviço não acaba na construção do site, tem de passar pela preocupação com a exposição dele, robôs de busca, SEO, ou comunicação com o público-alvo. O mundo ideal seria contratar um fornecedor especializado em marketing e soluções digitais.
Ou seja, mesmo o Google dando prazo para que as empresas adaptassem seus sites e fizessem as modificações às novas regras, nem todas tiveram essa facilidade, justamente por não conhecer os mecanismos em detalhes.
Hoje em dia a tecnologia facilita o acesso às versões responsivas, fornecedores especializados em construção de sites e agências digitais já têm esse cenário como realidade, possuem a expertise necessária para isso. O que, de certa forma, é um alento aos empresários que terão que fazer algum tipo de investimento para se adequar. Nesse sentido, ter uma consultoria especializada, que aponte e encontre conjuntamente o melhor caminho, a um preço justo, que caiba no orçamento das PMEs.
Enfim, como toda mudança, haverá um período de “loucura”, em que, à primeira vista pode tornar a internet um espaço proibido às PMEs. Mas como toda mudança visa o melhor, a tendência é que a roda gire. Pode ser que demore um pouco mais para quem não tem tantos recursos (técnicos e financeiros), mas existem alternativas e fornecedores capazes de entender as necessidades de cada um.
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