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O Google Analytics e a revolução das métricas no varejo off-line
A importância de ter métricas para avaliar os consumidores e seus hábitos para elaborar melhores estratégias para aumentar o fluxo, além da taxa de conversão, é fundamental
O Google Analytics e a revolução das métricas no varejo off-line
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6 de outubro de 2015 - 11h39
(*) Marcelo Tavares
Por muito tempo, mensurar todas as operações foi uma das maiores vantagens do e-commerce em relação ao varejo tradicional. O Google Analytics sempre esteve presente. Com isso, o comércio eletrônico conseguia – e ainda consegue – gerar as principais métricas: número de visitantes presentes no portal, a quantidade de pedidos, o abandono de carrinhos e até mesmo o alcance de ações de marketing.
O mercado off-line, porém, percebeu que o uso dessas informações era fundamental e também demandava isso. O avanço da tecnologia trouxe inteligência para o varejo tradicional. O mercado físico, fora do ambiente virtual, percebeu que também existia a sua versão do analytics. Agora, varejistas presentes no ambiente off-line conseguem extrair diversas métricas para fazer análises e tomar decisões estratégicas assertivas. A questão é saber como fazer e quais ferramentas utilizar.
A importância de ter métricas para avaliar os consumidores e seus hábitos para elaborar melhores estratégias para aumentar o fluxo, além da taxa de conversão, é fundamental. Diretores comerciais e executivos de marketing precisam de dados com inteligência para tomar decisões mais assertivas.
E, nesse momento de crise, quando muito se fala sobre como aumentar a taxa de conversão e diminuir os custos operacionais, o uso de métricas no varejo tradicional se torna essencial. Todo gestor precisa observar os seguintes fatores:
Contagem de visitantes
É a primeira etapa para incluir inteligência à operação de uma loja física. Já existem no mercado equipamentos que monitoram com precisão o fluxo de visitantes de uma loja. Atualmente, é imprescindível para qualquer negócio saber quantas pessoas entram no estabelecimento.
Taxa de atratividade
A divisão entre a quantidade de pessoas que realmente entraram no comércio e o número total das que passaram em frente indica a eficiência da vitrine e da fachada do empreendimento. Quanto maior esse índice for, melhor será o desempenho da loja.
Tempo de visitação
Depois de atrair os clientes, é preciso retê-los na loja para aproveitar as promoções. O monitoramento constante mostra a permanência das pessoas na loja. Assim, é possível treinar vendedores para garantir que a visita se transforme em compra efetuada.
Definição de zonas quentes
É possível realizar um mapa de calor do estabelecimento, indicando quais áreas são mais visitadas. Esta informação praticamente redefine o desenho da loja, colocando promoções literalmente no caminho do consumidor.
Taxa de conversão
Por fim, o lojista pode combinar o número de visitantes com o total de compras efetuadas para extrair a conversão do comércio e conferir se o número de vendas está semelhante ao índice de clientes que entraram no local.
Com dados qualificados, é possível não só elaborar melhores estratégias para aumentar a taxa de conversão das lojas, mas também direcionar melhor as ações de marketing. Em momentos de desaceleração da economia e, consequentemente, da intenção de compra do consumidor, otimizar a gestão se torna mais do que necessário.
(*) Marcelo Tavares é CEO da FX Flow Intelligence
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