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O que as marcas podem aprender com os Jogos Olímpicos de 2016
Confira cinco lições que os Jogos do Rio trazem às empresas para o ambiente móvel
O que as marcas podem aprender com os Jogos Olímpicos de 2016
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11 de agosto de 2016 - 10h00
Por Alessandro Visconde (*)
A edição dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, entrou para a história por ser a primeira em que os dispositivos móveis tiveram papel de destaque na cobertura esportiva. Contudo, é na edição deste ano, no Rio de Janeiro, que os smartphones devem dominar as ações e reformular a própria experiência dos torcedores. Uma pesquisa da GfK encomendada pelo Facebook revela que 63% dos entrevistados em todo o mundo e 45% dos brasileiros devem utilizar um dispositivo móvel para buscar notícias olímpicas. Com esse potencial, é natural que as marcas aumentem o investimento em marketing e assimilem novos conceitos. Confira cinco lições que os Jogos do Rio trazem às empresas:
Consolidação do Snapchat: popular entre os millenials e em franco crescimento em todo o mundo, a rede social é a principal aposta das marcas para os Jogos Olímpicos. Diversas empresas já desenvolveram conteúdos exclusivos para o Snapchat e utilizam o evento poliesportivo como laboratório para formatos e parcerias.
Transmissão de “lives”: esporte combina com ações em tempo real, ainda mais com a facilidade de transmissão de vídeos em redes sociais como o Facebook. Os anunciantes utilizam esse recurso para desenvolver ações paralelas à competição e para estimular uma interação com o público-alvo. O evento vai ajudar a impulsionar o uso da nova ferramenta do Instagram, o Instagram Stories, lançado há pouco tempo, proporcionando ganhos de audiência para o aplicativo.
Surgimento de novos influenciadores: no Brasil, a maioria das campanhas com astros do esporte é com atletas do futebol, modalidade mais praticada no País. Assim, a realização dos Jogos Olímpicos na Cidade Maravilhosa transformou-se em uma ótima oportunidade para conhecer novos campeões.
Comportamento multitela do torcedor: o usuário não irá utilizar o smartphone apenas para se informar sobre as competições esportivas, mas também como fonte de orientação, consumo e diversão em praticamente todos os momentos do dia, compartilhando sua atenção com a TV, o computador e tablet. As empresas podem aproveitar para capturar a atenção desse consumidor em qualquer tela em que esteja.
Além do trending: a Cerimônia de Encerramento dos Jogos Olímpicos, no dia 21 de agosto, não é o fim, mas sim o começo de uma estratégia de longo prazo para as marcas que desejam investir em marketing digital. Dessa forma, é essencial pensar além da tendência momentânea proporcionada pelo evento e criar novas formas dentro do plano de comunicação para os próximos anos.
(*) Alessandro Visconde é sócio e CEO da iFruit
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