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Quando a novidade é o máximo do paradoxo. Por Lucas Freitas

É bastante provável que a sua companhia já possua várias das áreas de inteligência dentro da atual estrutura e você esteja se perguntando sobre a real necessidade de uma área de business intelligence


15 de junho de 2015 - 12h07

POR LUCAS FREITAS, coordenador de Business Intelligence na iProspect Brasil

Um bom teste para saber se sua profissão é conhecida e compreendida é contar sobre a atuação para os seus pais ou familiares próximos e observar o tipo de retorno. Nestes novos tempos de Business Intelligence, ou simplesmente BI, já ouvi de tudo. As definições variam desde profissionais de planejamento, analista de resultados ou analista de métricas. Algo semelhante ao que acontece com quem trabalha na área de inteligência e que também possui tantas definições diferentes, quase sempre longe do que a realidade impõe.

A falta de compreensão ou definição equivocada ocorre porque BI é tão recente que as empresas e agências de publicidade tentam acertar seus ponteiros sobre o quê ofertar e quais os benefícios e aprimoramentos que esta área pode aportar à empresa. É bastante provável que a sua companhia já possua várias das áreas de inteligência dentro da atual estrutura e você esteja se perguntando sobre a real necessidade de uma área de BI.

O fato é que as empresas em geral possuem essas áreas de inteligência tais como Data Mining e Project Program, Planejamento Executivo e Estratégico, Planejamento de Campanhas e Mídias nas áreas de Marketing, CRM, e Trade&Sales, porém diluídas em vários setores alheios que não compartilham seus dados. É exatamente aí que entra o papel estratégico de BI. A atuação dos profissionais de Business Intelligence é primeiramente reunir uma centena de dados oriundos desses diversos setores e a partir deles traça cenários de atuação para a organização. Não basta somente capturar estes dados, é necessário entendê-los para então colocar inteligência e orientações futuras para a empresa.

O segundo desafio após compreender a função estratégica dentro da organização é saber como encontrar este profissional. Por ser uma área relativamente nova, não existem atualmente cursos de graduação em BI, ninguém oriundo do Ensino Médio encontrará faculdades ou escolas que visam à formação deste profissional. Há apenas cursos de especialização (Pós-Graduações, Extensão e MBA) e muitos deles voltados a TI ou Engenharias. Porque estas áreas? Simples, porque o mercado procura ainda profissionais de perfil analítico, que entendam uma variedade de dados e números diversos e então consolidá-los num único documento. Este cenário responde a atual necessidade do mercado, mas já começa a não ser suficiente, visto que as empresas começam a demandar análises mais profundas e cenários mais próximos às suas necessidades de mercado como um todo, não apenas digital e suas ferramentas, questões que um profissional de marketing está muito mais habituado.

Quando trazemos estas questões para o ambiente digital, o papel da área de BI passa por avaliar o que chamamos de “atual visão do site do cliente”, ou seja, como esses ambientes digitais são atualizados – suas versões móveis, cada dia mais importantes, por exemplo – de que maneira é formada a audiência do site e também do mercado e como a concorrência atua no mesmo ambiente. É possível que essas demandam já existam em sua organização e é provável que diferentes áreas estejam fazendo estas análises, porém há dificuldade na consolidação desses dados de áreas tão distintas quanto Marketing, TI e Trade. Os profissionais de BI são facilitadores nesse momento.

Ainda recente e à primeira vista pareça ser complexa, a área de Business Intelligence serve para ajudar a melhorar não somente o site e sua usabilidade, ou que o visitante procura e compra, mas também quando e como a empresa irá divulgar seus produtos e serviços buscando sempre os melhores resultados para ela, suas vendas, seu contato com os clientes e parceiros e consequentemente sua identidade de marca. 

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