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Realidades Imersivas: é a hora delas deixarem de ser “experiências” para se tornarem “vivências”.

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Realidades Imersivas: é a hora delas deixarem de ser “experiências” para se tornarem “vivências”.

Elas terão que se desenvolver com apoio de plataformas que façam com que escalem nos diversos mercados, deixando de ser experiência pontuais e não escaláveis, para tornarem-se fundamentais não em eventos de demonstração, mas na vida real das pessoas, de forma onipresente.


21 de março de 2018 - 11h13

Por André Chaves (*)

Quem acompanha o Próxxima regularmente tem percebido que os grandes eventos internacionais apontam para a tendência de que 2018 será um ano marcante para o mercado de comunicação, em função da chegada, implantação e início da consolidação de uma série de novas tecnologias.

Além dos revolucionários blockchains, grandes experiências de produtos e serviços com o machine learning, o braço da Inteligência Artificial que chega com maior clareza para nós no dia a dia do marketing, estão já em andamento.

Este será o ano que também de uma nova tendência na área tecnológica que vou chamar aqui de “experiências imersivas”. Elas estão hoje na fase que eu qualifaria como de adolescência.

Chamo de “experiências imersivas” as tecnologias de realidade aumentada, virtual, expandida, na verdade não importa muito o nome. Mas trata-se de plataformas e recursos tecnológicos que promovem a fusão harmônica entre o on e o off .

Elas agora começam a ter maior amplitude e dar passos de mercado de fato mais consistentes.

A grande questão agora é saber quando elas sairão dessa puberdade e ingressarão na fase adulta , deixando de ser “experiências” para passarem a ser “vivências” .

É uma dúvida complexa e mundial, mas arrisco dizer que com o apoio e suporte cada dia mais presente madrinha Apple e do padrinho Google, que travam uma competição desenfreada na conquista deste espaço, acredito que esta maturidade possa estar mais próxima do que imaginamos.

O 5G chegando e com ele uma grande estrada asfaltada se abre para que as realidades imersivas cresçam e apareçam como experiência disseminadas de forma mais ampa na sociedade e isso significará a sua maturidade.

Fazendo um pequeno e rápido break down no que eu chamo de evolução da plataforma, estou falando de integração de código continua para validação , entrega e implementação, modelo SaaS, onde o usuário define os limites de marcação e experiência. E, numa fase em seguida, a conexão com o mundo cognitivo, não dependendo mais de seres humanos para fazer o projeto evoluir , acontecer e surpreender.o.

Um ponto de reflexão aqui é que não adianta achar que elas irão crescer sem apoio, apenas organicamente. Terão que se desenvolver com apoio de plataformas que façam com que escalem nos diversos mercados, deixando de ser experiência pontuais e não escaláveis, para tornarem-se fundamentais não em eventos de demonstração, mas na vida real das pessoas, de forma onipresente.

Estima-se que o valor desse mercado em 2021 seja de US$ 133 bilhões, de acordo com Zion Research Analysis de 2016.

Acredito que o Brasil tem potencial de ser um player relevante nessa área, como somos no internet banking, referências mundiais.

Muita gente cobrou prematuramente esta aposta há alguns anos atrás por conta da novidade e algumas delas até se frustraram, porque as realidade imersivas estavam ainda engatinhando.

Mas posso assegurar que agora é a hora dessas tecnologias, definitivamente, mostrarem a que vieram, mudando a forma como interagimos com produtos e serviços., Na verdade, toda a forma como vivemos.

(*) André Chaves é sócio fundador da IdeasFarm

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