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Startup, você já tem um cliente? Por Bob Wollheim

CEO da Skull provoca as empresas sobre a preocupação de ter um investidor ao invés de visitar um grande potencial cliente e vender o serviço/produto


31 de julho de 2013 - 11h20

Por Bob Wollheim, CEO da Skull

No texto passado, fiz uma provocação – por sinal, super aceita pelas startups nas redes sociais. Foram muitos RTs. Se não leu, veja aqui. Se ainda não conheceu alguma, quer que eu te ajude?

Desta vez, quero fazer o contrário. Provocar as startups. Tenho visto muita empresa e, principalmente, muita futura empresa – nem me refiro aqui às empresas de powerpoint, ou de canvas ou de pitch, pois essas são pré-startups – falando muito por aí sobre a necessidade de ter investidor, de participar de aceleradora, de ir em eventos de startup para fazer networking etc. Mas vejo muito menos empresas querendo visitar um grande potencial cliente e vender o serviço/produto e, assim, financiar a sua empresa.

Sabe, aquela coisa meu “old school”? Não existia mesmo investidor – note que, como a imensa maioria das empresas aqui, e mesmo em São Francisco, não conseguirá investidor, então, como diz a música, “na verdade não há!” -, a gente tinha que ser virar, ir à luta, iniciar do jeito que desse e agarrar um cliente no laço mesmo e, a partir de um cliente, fazer a coisa acontecer!

Startupeiro, pense. Quantos investidores existem no Brasil? Pouquíssimos. E quanto potenciais clientes? Muitos, de todos os tamanhos em todos os cantos do Brasil.

Que tal pensar num pitch para um cliente em vez de um elevator pitch para um investidor que você provavelmente nunca conhecerá?

Que tal um MVP com um (unzinho, só) cliente pagante!

Garanto que a experiência pode ser extremamente gratificante e boa!
 

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