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A ofensiva publicitária do Uber
Aplicativo de transporte de passageiros utiliza anúncios para convencer o prefeito Fernando Haddad a vetar Projeto de Lei que proíbe o serviço
Aplicativo de transporte de passageiros utiliza anúncios para convencer o prefeito Fernando Haddad a vetar Projeto de Lei que proíbe o serviço
5 de outubro de 2015 - 11h19
A operação da Uber em São Paulo ainda depende de uma resposta do prefeito Fernando Haddad, que deve decidir sobre a aplicação do Projeto de Lei 349/14, aprovado pela Câmara em 9 de setembro.
Enquanto isso não ocorre, a empresa de transportes de passageiros lançou uma ofensiva publicitária para convencer Haddad a vetá-lo.
Em anúncios de página dupla veiculados nos principais jornais do País no fim de semana, a Uber simula um e-mail enviado a Haddad pedindo que ele crie uma regulação "positiva e moderna". "Não seria por falta de coragem que o senhor proibiria o Uber. Ou ainda, tentaria encaixá-lo em uma lei de 1969 – afinal, o aplicativo surgiu mais de 40 anos depois dela", diz um trecho do anúncio.
A Uber justificou que seu serviço não é destinado à elite, mas um modelo que tem gerado melhoria na vida de milhões de pessoas pelo mundo. "Tanto para as que querem mais uma opção segura e confiável para se movimentar pelas cidades quanto para as que encontram no Uber uma oportunidade para gerar renda, ser o seu próprio chefe, ter controle de sua vida e prover mais para suas famílias."
O prefeito já manifestou intenção de regulamentar o Uber e impedir conflitos entre taxistas e motoristas da empresa. No projeto que está nas mãos de Haddad, existe uma emenda que prevê estudos para uma eventual regulamentação.
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