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Big Data: 5 soluções para problemas das grandes cidades

Problemas cotidianos das metrópoles podem ser solucionados com o auxílio de novas tecnologias com base no conjunto de dados


9 de janeiro de 2014 - 2h10

Morar, trabalhar, estudar e viver nas grandes cidades pode ter muitos lados positivos. Mas os problemas caóticos das metrópoles incomodam, diariamente, os moradores dos grandes centros.

Entretanto, a vida na cidade grande pode se tornar mais fácil com o auxilio de novas tecnologias que surgem a partir de informações presentes na própria cidade. Uma dinâmica complexa, mas eficaz.

Cidades de todo o mundo estão utilizando conjuntos de dados (Big Data), presentes no comportamento das pessoas, para amenizar os problemas. Informações como: estatísticas de trânsito, taxas de consumo de energia e de mapeamento via GPS podem ser fundamentais neste processo.

 

Confira abaixo cinco exemplos da utilização do Big Data como ferramenta para driblar problemas cotidianos das cidades.

 

1. Seattle e o alto consumo de energia

A cidade de Seattle, nos EUA, recentemente firmou uma parceria com a Microsoft e com a Accenture em um projeto piloto para reduzir a utilização de energia na região. Com o auxílio da ferramenta Azure cloud, da Microsoft, o projeto irá coletar e analisar centenas de conjuntos de dados oriundos de sistemas de gestão de quatro dos maiores edifícios do centro da cidade.

 

Com a análise preditiva, o sistema irá trabalhar para descobrir o que está funcionando e o que somente gasta energia. Com isso, a iniciativa espera reduzir o consumo de energia em 25%.

 

2.  A busca de vagas para estacionar

Encontrar lugares de estacionamento, especialmente nas grandes cidades, é sem dúvida uma dor de cabeça. Mas o aplicativo SpotHero, que funciona em dispositivos equipados com iOS e Android, pode ser uma solução.

O app rastreia lugares de estacionamento em um determinado número de cidades. Na prática, os usuários digitam um endereço ou bairro e, em seguida, recebe uma lista de garagens próximas disponíveis – com informações como preços e tempo de espera. Além disso, o aplicativo monitora a disponibilidade em tempo real .

Sete cidades norte-americanas estão sincronizadas com o app: Washington , DC , New York, Chicago , Baltimore , Boston, Milwaukee e Newark , NJ

 

3. Neve: um problema eminente 
 

No Brasil não costuma nevar, ou pelo menos não como em outros países. Mas existem algumas cidades que sofrem com as baixas temperaturas e com a neve.

 

Uma destas metrópoles é Boston, nos EUA. Para amenizar os problemas ocasionados pela neve, em janeiro, um escritório da cidade de New Urban Mechanics lançou um aplicativo chamado “Adopt a Hydrant”, ou em português: Adote um Hidrante. O programa mapeia cada hidrante na cidade – mais de 13 mil – e permite que os moradores se comprometam a cuidar de um hidrante, que será extremamente útil em caso de nevascas.

 

4. Adote uma calçada

Com semelhanças ao aplicativo anterior, um app lançado na cidade Windy City, em Chicago, promete melhorar a qualidade de vida dos moradores durante o inverno. As calçadas cheias de neve se tornam um problema para os moradores, causando graves acidentes. O app “Adopt a Sidewalk”, faz com que a população se reúna para limpar as calçadas e deixa-las livres, principalmente para evitar problemas maiores com crianças, idosos e deficientes.  

 

5. O trânsito em Lyon

O problema de trânsito em Lyon, na França, nem de longe se assemelha ao de São Paulo, por exemplo. No entanto, os moradores reclamam diariamente da falta de opções e das ruas congestionadas de carros.

No ano passado , pesquisadores da IBM uniram-se com a cidade para construir um sistema que ajuda as operadoras a reduzir o congestionamento de tráfego nas estradas.

 

O sistema, chamado de "Decision Support System Optimizer (DSSO)", utiliza relatórios de tráfego em tempo real para detectar e prever congestionamentos.

Além disso, a ferramenta é útil para situações de emergência – por exemplo, quando uma ambulância está a caminho do hospital. Com o tempo, os algoritmos do sistema mapeiam as recomendações de maior sucesso, e em seguida, aplicam esse conhecimento ao fazer previsões futuras. Dessa forma, os congestionamentos são previstos e aliviados.
 

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