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Chris Anderson: estamos todos a 1 clique do Vale do Silício

Em sua palestra, o autor de ?A cauda longa? contou aos campuseiros como largou seu trabalho de editor da Wired para dedicar-se a uma empresa de drones


5 de fevereiro de 2015 - 12h11

POR ISABELLA LESSA
ilessa@grupomm.com.br

 

Hoje, graças à internet e aos smarpthones, vivenciamos a era do “maker movement”. É o que defende Chris Anderson, autoridade em tecnologia, conhecido especialmente por seu best-seller “A cauda longa”. Na noite desta quarta-feira, 4, ele esteve na Campus Party para encorajar os que estavam ali presentes a perseguirem suas ideias e concretizarem seus empreendimentos. “Hoje, o software está disponível para pessoas comuns. Qualquer um pode começar sua própria empresa. O acesso é igualitário”.

Mas Anderson não faz essa afirmação com base somente no que tem observado nos últimos anos, mas também – e principalmente – por conta do que que tem vivenciado. Afinal, deixou seu posto de editor na Wired para abrir a 3D Robotics, uma das principais fabricantes de drones do mundo. “Minha história começou em 2007. Sempre me interessei por tecnologia e ciência, mas fracassava ao tentar colocar em prática. Com meus filhos pequenos, montei robôs e aviões, que quando ficavam prontos eram uma decepção. Pensei: como poderia ter sido melhor? Digitei na internet “flying robot” e nos resultados apareceu “auto pilot”. Então digitei “auto pilot” e descobri o drone”.

A partir de contatos com um garoto de 19 anos de Tihuana, no México, que não possuía formação acadêmica e ainda assim entendia tudo sobre tecnologia, Anderson começou a se convencer sobre o poder das comunidades online – ele é criador da DYIDrones.com, fórum com mais de 50 mil membros. “Se você quer fazer algo, faça dentro de alguma comunidade. Não importa a educação que você teve, na internet a pessoa não mostra o currículo, e sim o que ela sabe fazer. E adolescentes não sabem o que é impossível, então vão lá e fazem. Estamos todos a um clique do Vale do Silício”. Nesse ano, sua empresa deve alcançar US$ 1 milhão em venture capital.

No Brasil, ele reconhece que existem muitas barreiras para o desenvolvimento da inovação. “Acredito que é preciso haver mudanças na legislação. Seria interessante implementar digital design no ensino fundamental”. Entretanto, seu recado aos campuseiros é claro e encorajador: “Faça agora. Faça rápido e faça barato”.

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