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Especial Search: As buscas cada vez mais sociais

Redes investem em search para permitir que usuários encontrem mais facilmente pessoas, fotos, grupos e interesses comuns.


11 de julho de 2013 - 8h19

Quem faz parte de alguma rede social e já teve interesse (ou curiosidade) em pesquisar algo sobre seus contatos ou algum tema mais específico possivelmente se frustrou. Isso porque até recentemente a maioria dos mecanismos de busca não oferecia muitas possibilidades de pesquisa. Na maior rede social do mundo, o Facebook, por exemplo, a busca – para a maioria dos usuários – funciona bem apenas para encontrar pessoas de seu relacionamento. Mas isso está mudando, porque a rede social lançou na última segunda-feira, 08, seu novo recurso de busca nos Estados Unidos – a Busca Social (ou Graph Search, como é chamada em inglês). A ferramenta, anunciada em janeiro deste ano, só está disponível para um número reduzido de usuários da versão em inglês.

 

Apesar de não haver previsão de quando a Busca Social será liberada para outros idiomas, como o português, em um primeiro momento, segundo informações do Facebook Brasil, será possível buscar pessoas, lugares, fotos e interesses comuns. Isso significa que o usuário poderá buscar por seus amigos e por conteúdos que eles tenham decidido – em suas configurações de privacidade – compartilhar com sua rede de amizades, como cidade atual, local de trabalho, educação, interesses, conteúdo curtido, fotos, grupos, aplicativos, lugares e jogos. No futuro, ainda de acordo com a empresa, será também possível buscar em posts, comentários e ações em gráfico aberto.

 

Para fazer a chamada Busca Social, o usuário deverá utilizar a barra azul localizada no topo da página do Facebook. “À medida que o usuário digita, sugestões aparecerão em um menu drop down. Também será possível refinar a busca usando os filtros disponíveis do lado direito da página.” Vale ressaltar que esse recurso é totalmente diferente da busca na web, que está relacionada aos links classificados por relevância. “A Busca Social está baseada em consultas estruturadas de um banco de dados para obter uma mensagem correta.” Para ter uma ideia do que isso representa, atualmente o Facebook conta com mais de 1,1 bilhão de usuários ativos. Em termos de fotos e conexões, a informação mais atualizada é de janeiro de 2013, quando a rede social contava com mais de 230 bilhões de fotos publicadas e quase 150 bilhões de conexões entre amigos.

 

Palavras ou expressões-chave

 

Recentemente o Facebook também incorporou em sua rede social o uso da hashtag (#), que facilita a busca por conversas sobre determinados temas. Na verdade, esse recurso – que ficou mundialmente famoso em outra rede social, o Twitter – também já vinha sendo utilizado com frequência pelos usuários do Instagram (que agora também pertence do Facebook) e do Google+. No LinkedIn, por enquanto não há definição sobre o futuro uso (ou não) de hashtags.

 

“No que diz respeito a search, o que é importante hoje no LinkedIn é que a rede conecta 225 milhões de profissionais no mundo todo, 13 milhões deles no Brasil, com uma taxa de crescimento de 100 mil novos por semana. Dentro desse universo, que tem uma quantidade de dados muito grande, existe uma ferramenta, desenvolvida internamente, que permite buscar pessoas, empresas, grupos de discussão e outros assuntos específicos lá dentro”, diz Milton Beck, diretor de vendas de Talent Solution do LinkedIn Brasil.

 

Ele ressalta que também existem soluções corporativas, comercializadas para empresasque atuam na aquisição de talentos profissionais, em que é possível fazer buscas diferenciadas, aplicando diversos filtros para afinar a pesquisa ao máximo. “Dá para procurar, por exemplo, um engenheiro que seja mecânico ou metalúrgico, que tenha 3 a 6 anos de formado, que esteja na região de Macaé etc.” Outro recurso destacado por Beck é a possibilidade de o usuário salvar os critérios de busca para que o sistema emita um aviso daqui a um mês, por exemplo, caso haja alguma alteração nos resultados da pesquisa.
 

 

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