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Esporte: um mundo (digital) de oportunidades

ProXXIma Pocket debate os desafios digitais das marcas e agências com a proximidade dos grandes eventos esportivos no Brasil


26 de fevereiro de 2013 - 10h17

O evento ProXXIma Pocket realizado na segunda-feira, 25, em São Paulo, debateu o tema “Esporte e Digital: a bola rolou para marcas, agências e veículos”. Mediados pelo diretor da Plataforma ProXXIma, Pyr Marcondes, participaram do debate Maurício Portela, vice-presidente do Esporte Interativo, Allan Alves, gerente da Havas Sports / Lattitud, Dayyán Morandi, cofundador do Palpiteiros, e Tiago Pinto, diretor de marketing da Gatorade.

Morandi acredita que está faltando planejamento para as marcas em relação aos eventos esportivos no Brasil. “Antes da Olimpíada de Pequim, em 2008, falar de planejamento com uma marca era ser chamado de louco, as empresas não sabiam o que era ciclo olímpico. Depois disso, as marcas começaram a enxergar a importância do marketing esportivo digital, mas ainda falta um planejamento mais estruturado”. O cofundador do Palpiteiros disse que a internet têm vital importância no crescimento dos atletas olímpicos em relação a publicidade. “Antes os atletas do vôlei, natação e ginástica, por exemplo, não tinha um contato direto com uma grande quantidade de internautas, algo que acontece facilmente nos dias atuais”.

Para o diretor de marketing da Gatorade, existem fatores organizacionais sobre a Copa do Mundo no Brasil que fazem com que as marcas tenham receio de investir. “Tem muitos fatores que preocupam sobre a Copa do Mundo, por isso o receio dos anunciantes. Daqui a pouco não tem como evitar o investimento ligado ao esporte, só que existe um pouco de atraso considerando que estamos há apenas 15 meses para a Copa do Mundo.”

Já Portela está otimista em relação aos investimentos das marcas no esporte. O vice-presidente revelou que o ano para o Esporte Interativo está com alto pico de receita. “Tanto na TV, como no portal, existe uma grande disputa de pacote publicitário para a Copa do Mundo, a concorrência está grande pela compra de mídia até o final de 2014”. Portela confirma que não tem muitas campanhas relativas ao evento esportivo sendo veiculadas, com exceção das marcas ligadas a futebol, mas no geral as empresas estão se planejando para começar as divulgações das ações.

O gerente da Havas Sports / Lattitud comenta que os briefings com o tema futebol, relacionando Copa das Confederações e Copa do Mundo, têm aumentado nos últimos meses. Alves revela que para a Penalty, cliente da agência, em muitos casos é mais rentável e relevante patrocinar um atleta do que um time. “O atleta precisa saber escolher a marca que representa. Quem gerência a imagem do atleta precisa pensar em diversos fatores ao escolher uma marca”.

Atletas Digitais
Dayyan têm observado a febre do Instagram para os atletas e a profissionalização dos jogadores na publicidade. “Os atletas estão ouvindo assessorias de imprensa e parceiros para comercialização de conteúdo. Eles estão preocupados em entregar algo de positivo para o patrocinador”. O especialista em marketing esportivo digital acredita que na web os atletas estão seguindo passos de jogadores considerados referências, como Neymar e Lucas.

O combustível da Gatorade na mídia é o atleta, explica Pinto. “Estar com atletas é questão de sobrevivência, já que são eles que provam as funcionalidades e o diferencial do produto. Além disso, precisamos vender o produto e a consciência do atleta no meio digital. Isso é de vital importância, pois quanto mais autêntico ele contar a historia, melhor será para nós”. Thiago explica que a principal preocupação da marca é expor o beneficio do produto para o atleta. “Os jogadores estão mais maduros na hora de se associar com uma marca. Estamos vivendo uma Copa do Mundo de grandes oportunidades”, finaliza.

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