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Fabricante chinesa Xiaomi quer dobrar vendas em 2014

Meta é alcançar 40 milhões de celulares; em 2013, foram 18,7 milhões de unidades, em aumento de 160% em relação a 2012


3 de janeiro de 2014 - 10h28

A fabricante chinesa de smartphones de baixo custo Xiaomi planeja vender 40 milhões de aparelhos em 2014, mais do que o dobro do número que vendeu em 2013, disse o seu presidente nesta quinta-feira, reforçando as ambições da empresa de superar ofertas mais caras da Apple Inc e Samsung Electronics Co Ltd..

Lei Jun, que também é co-fundador da empresa de tecnologia, fez a projeção no Sina Weibo, site de microblogs mais usado na China, que também foi postada no site da Xiaomi.

Lei Jun disse que a Xiaomi, empresa de capital fechado, havia vendido 18,7 milhões de smartphones em 2013, um aumento de 160% ante 2012, e que as receitas de vendas, incluindo impostos, aumentaram 150%, para 31,6 bilhões de iuanes (US$ 5,22 bilhões).
O crescimento de vendas da Xiaomi excede em muito as projeções para o mercado mundial de smartphones, para o qual estima-se expansão de 18% ao ano até 2016, segundo a empresa de pesquisa Canalys.

Os celulares da Xiaomi são vendidos por US$ 130 a US$ 410, preço muito menor do que os US$ 740 para o modelo menos caro de iPhone, o 5C, ou que um Samsung Galaxy Note II, que pode ser vendido a US$ 570.

Além disso, a Xiaomi anunciou nesta quinta-feira, 2, que está se expandindo para Cingapura, buscando crescer sua participação no mercado asiático. Em 2013, a companhia abriu operações em Hong Kong e Taiwan. O anúncio foi feito pelo brasileiro Hugo Barra, vice-presidente global da Xiaomi, através da página da companhia no Google+.

Com agências
 

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