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Fusão entre Publicis e Omnicom dá origem à maior holding de comunicação do mundo

Maurice Lévy, CEO do Publicis, e John Wren, CEO do Omnicom, serão co-CEOs durante 30 meses, período inicial de integração e desenvolvimento


28 de julho de 2013 - 11h29

O segundo maior grupo da publicidade mundial se uniu ao terceiro para dar origem ao Publicis Omnicom Group, a maior holding de comunicação do mundo, à frente do WPP.

Maurice Lévy, CEO do Publicis, e John Wren, CEO do Omnicom, serão co-CEOs durante 30 meses, período de integração inicial e desenvolvimento. Após o período, Lévy deverá ser o Chairman e Wren continuará como CEO. O board de executivos terá 16 membros, contando os dois co-CEOs e sete diretores não-executivos de cada empresa. Cada companhia terá 50% da ações do Publicis Omnicom.

A holding terá sede na Holanda e as matrizes de Paris e Nova York de Publicis e Omnicom, respectivamente, continuarão sendo os escritórios da nova operação. O atual chairman do Omnicom, Bruce Crawford, se tornará chairman do Publicis Omnicom no primeiro ano da empresa. No segundo ano, ele será sucedido por Elisabeth Badinter, atual chairman do Publicis.

As empresas anunciaram que combinam receitas de US$ 22,7 bilhões e valor de mercado de US$ 35,1 bilhões.

O acordo foi aprovado de forma unânime pelos membros dos dois boards e irá unir sob a mesma holding as marcas BBDO, Saatchi & Saatchi, DDB, Leo Burnett, TBWA, Razorfish, Publicis Worldwide,Fleishman-Hillard, DigitasLBi, Ketchum, StarcomMediaVest, OMD, BBH, Interbrand, MSLGROUP, RAPP, Publicis Healthcare Communications Group (PHCG), Proximity, Rosetta, CDM, ZenithOptimedia e Goodby, Silverstein & Partners.

Os maiores clientes divididos entre os dois são McDonald’s, P&G, L’Oreal e AT&T. Os potenciais conflitos envolvem Pepsi e Coca-Cola, AT&T e Verizon, e Microsoft e Google.

A fusão é a maior negociação da história da publicidade mundial, superando a compra do Aegis pela Dentsu, em março de 2013, por US$ 4,9 bilhões e a compra da Y&R pelo WPP em 2000, por US$ 4,7 bilhões.

A transação depende de aprovação de órgãos antitruste e dos acionistas das duas companhias. A expectativa é que ela seja concluída em algum momento entre o quatro trimestre de 2013 e o primeiro trimestre de 2014.

Com informações do AdAge e Meio&Mensagem 

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