Notícias
LinkedIn disponibiliza seus dados para vender anúncios na web
Assim como Twitter e Facebook, rede social expande oferta de publicidade para outros sites
LinkedIn disponibiliza seus dados para vender anúncios na web
BuscarLinkedIn disponibiliza seus dados para vender anúncios na web
BuscarAssim como Twitter e Facebook, rede social expande oferta de publicidade para outros sites
19 de fevereiro de 2015 - 12h25
O LinkedIn juntou-se ao rol de redes sociais que comercializam anúncios na internet. O novo produto, lançado nesta quinta-feira, 19, permitirá que anunciantes escolham segmentos da audiência da rede social – vice-presidentes de vendas da indústria de finanças em Nova York, por exemplo – para veicular anúncios na web. Cada marca poderá segmentar até mil pessoas.
“Essa é a primeira vez que integramos um produto que permite às marcas o alcance de nossa audiência fora do LinkedIn”, afirma Russell Glass, head of products do departamento de Marketing Solutions da plataforma.
A decisão do LinkedIn acompanha o movimento de outras empresas de social media, que têm percebido o valor de seus dados no amplo território da web. O Facebook, por exemplo, disponibilizou dados do login para serem usados no Atlas e ajudar anunciantes a conectar identidades no desktop e mobile. E o Twitter lançou um produto que permite a segmentação de Promoterd Tweets no Flipboard e no Yahoo Japan.
Porém, o LinkedIn é a rede que está oferecendo a segmentação mais precisa, ao permitir que as marcas escolham exatamente o tipo de profissionais que querem atingir. A empresa tem um acordo com publishers e com a unidade de ad Exchange AppNexus, oferecendo acesso a inventário ilimitado.
A plataforma vem se preparando para o lançamento desde que comprou a Bizo, empresa especializada em tecnologia de publicidade B2B. No ano passado, a rede social conquistou cerca de meio bilhão de dólares em receita publicitária.
O LinkedIn também lançará uma ferramenta de segmentação de anúncios B2B para integrar seu programa Lead Accelerator. O produto permitirá que marcas veiculem anúncios com mensagens diversas em locais específicos do site visitados pelos possíveis clientes.
Segundo Glass, caso o visitante acesse uma página de preços – o que indica a intenção de selar um acordo – ele pode receber uma mensagem diferente do que aquela enviada a um cliente que está visitando o site pela primeira vez. O anúncio pode ser exibido no LinkedIn e em outros sites, inclusive o Facebook.
A oferta é uma versão da automação de marketing, prática executada com frequência via e-mail. A automação por e-mail é limitada em escala já que 95% dos visitantes do site não informam seus e-mails. A Lead Accelerator deixa que os visitantes permaneçam anônimos e envia mensagens específicas de acordo com o estágio do ciclo de vendas em que se encontram.
Anunciantes pagam ao LinkedIn para usar o Lead Accelerator com base no número de usuários que querem atingir. O mínimo exigido pelo produto são 20 mil pessoas, e cada um deles receberá entre 10 e 30 anúncios por mês.
Do Advertising Age
Veja também
Como a mídia programática pode inovar a publicidade no rádio
Especialistas analisam a possibilidade de comprar espaços publicitários de forma automatizada no rádio tradicional e quais são as vantagens disso
Como a tecnologia pode impactar pequenos negócios
Por meio de aplicativos para celular, startups oferecem soluções para unir indústria, mercado varejista e consumidores