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No Brasil, 14% do comércio eletrônico já é feito por meio de dispositivos móveis

Criação de apps para e-commerce e sites otimizados podem atrair ainda mais usuários para smartphones e tablets


26 de junho de 2015 - 2h33

“O comportamento da audiência está migrando”, explica Fernando Tassinari, diretor geral da Criteo no Brasil, companhia de tecnologia que acaba de divulgar o seu relatório trimestral, o State of Mobile Commerce. “As pessoas estão usando aparelhos para acessar conteúdo, ler a respeito de produtos… E também acessando sites de compras por celular”.

O fato de o público estar cada vez mais curvado sobre seus smartphones se reflete nos dados das transações comerciais feitas online: no Brasil, 14% já são realizadas por meio de dispositivos móveis, sendo que 10% acontecem em smartphones e os outros 4%, em tablets.

Para não se perder em meio a essa mudança, Tassinari sugere que as marcas otimizem o site para mobile e, para intensificar a sua eficácia, criem um aplicativo. Dados da Criteo mostram que sites não otimizados têm 23% de suas transações e-commerce feitas via mobile, enquanto os que o são conseguem 31%. Já as taxas de conversão de sites não otimizados, apenas “navegáveis” e otimizados são, respectivamente, de 1,6%, 2,9% e 3,4%.

O estudo identifica quatro grandes tendências. A primeira é que o crescimento do m-commerce é inevitável: até o fim do ano, a expectativa é que sua participação global chegue a 40%. Com as suas telas cada vez maiores, os smartphones mantêm o crescimento da base. E os aplicativos são a próxima fronteira a ser explorada: para as empresas que os utilizam, a performance é melhor do que a de qualquer outro canal, incluindo desktop. Os apps chegam a gerar quase 50% das transações mobile. A última tendência diz respeito ao cross-device, maneira que 40% das vendas já acontecem. “O cross-device identifica o interesse do usuário e o impacta com a informação, onde quer que ele esteja”, explica Tassinari. “A empresa precisa entender que o mobile traz um resultado grande de aumento de vendas e, quando se usa o cross-device, esse resultado enriquece”.
 

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