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Ofcom quer que a internet das coisas tenha padrão de privacidade

O órgão regulatório britânico, que foi convidado a pronunciar-se sobre a IoT, publicou um esboço sobre o tema


27 de janeiro de 2015 - 4h49

O Ofcom, órgão regulatório britânico correspondente à Anatel brasileira, acaba de publicar um esboço de sua abordagem sobre a internet das coisas (IoT, na sigla em inglês) na qual destaca que suas principais áreas de preocupação em relação ao tema são a privacidade dos dados e o aprendizado dos consumidores em relação aos dispositivos que enquadram-se como IoT.

"Chegamos à conclusão de que estabelecer um padrão que permita aos consumidores, facilmente e de forma transparente, autorizar as condições em que os dados recolhidos pelos seus dispositivos serão usados e compartilhados por outras pessoas, será fundamental para o desenvolvimento futuro do sector da IoT", publicou o Ofcom. "Se os usuários não confiam que seus dados serão tratados de forma adequada, há um risco de que possam impedir a sua utilização."

Para o órgão regulador, no entanto, essas abordagens devem ser padronizadas internacionalmente. Isso para que, futuramente, a venda e utilização de dispositivos e serviços da internet das coisas, através de fronteiras internacionais, não venham a ter limitações (nesse caso, especificamente, o Ofcom pode ter se referido a compras via Amazon ou Alibaba, por exemplo, que têm alcance global). Continua o Ofcom: “Os dados capturados em um país pode ser processado ou armazenados em outro e diferentes países podem ter diferentes regimes de privacidade de dados.”
 

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