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Sete novidades do Google Marketing Next: a inteligência artificial no centro de tudo

O Google Marketing Next 2017 aconteceu em San Francisco e abaixo compartilho uma lista das sete novidades que foram destaques durante as apresentações.


1 de junho de 2017 - 13h22

Por Henrique Russowsky (*)

Três dias após o Google I/O, evento em que a empresa apresenta suas novidades para todo mercado, em especial para a comunidade de desenvolvedores, o Google convidou as agências e anunciantes para conhecerem as novidades nas suas soluções de marketing. Nesse outro evento, o Google Marketing Next 2017, foram apresentadas novas funcionalidades, amadurecimento de posicionamento e mudanças de produtos, entre outros. O evento aconteceu em San Francisco e abaixo compartilho uma lista das sete novidades que foram destaques durante as apresentações.

1. Google Attribution: o Google aproveitou o evento para lançar uma plataforma que propõe resolver um problema muito conhecido no marketing digital, o de atribuir corretamente os resultados obtidos a partir dos investimentos de mídia. Como costume, atribuímos os resultados de uma campanha à última interação do consumidor, antes de chegar no site do anunciante e fazer a compra. É sabido que essa forma de mensuração é enviesada, já que o usuário percorre uma jornada antes da compra, que vai além de uma única interação. Existe hoje no mercado diversas formas e promessas que ajudam a construir modelos de atribuição além do last click. No entanto, o Google disponibilizar uma plataforma democrática dedicada a esse fim, de implementação simples, é algo que fará o mercado dar um passo importante na evolução da forma de aferir o sucesso das campanhas de mídia.

2. YouTube Location Extensions and Store Visits: outro lançamento anunciado no evento foram as extensões locais no YouTube, que permitem que o anunciante vincule sua loja mais próxima ao vídeo promovido. O Google tem cada vez mais focado em soluções que provocam a integração entre os momentos on e offline. Na verdade, a grande evolução é entender que identificar esses momentos entre on e off é cada vez mais irrelevante. Os usuários hoje são non-line, ou seja, não são nem on nem off, são consumidores que usam o celular assim como usam qualquer outro meio. Portanto, essa distinção já não se faz mais necessária.

3. Upload de dados direto no DoubleClick Bid Manager (DBM):  a possibilidade de subir listas de dados primários diretamente no DBM, a DSP do suite DoubleClick, simplifica o processo de organização e gestão de dados. Se antes uma DMP era peça essencial para grande parte dos anunciantes, e o que limitava sua contratação era meramente o seu custo, hoje muitos usuários podem aproveitar a própria DSP, que já integra muitas funcionalidades que antes dependiam de uma DMP.

4. Accelerrated Mobile Pages (AMP): de acordo com dados apresentados ao longo do evento, 53% dos usuários abandonam um site no celular se ele leva mais do que três segundos para carregar. Hoje, os anunciantes simplesmente dão como realidade que mobile tenha uma taxa de conversão inferior a de desktop. Por meio do AMP, o Google oferece um caminho para que as marcas criem melhores experiências dentro do ecossistema mobile, ao reduzir drasticamente o tempo de carregamento. Num mundo em que o consumo de mídia via devices móveis é cada vez mais maioria, anunciantes não podem dar como certo uma queda de performance para esse meio. É preciso reverter esse cenário.

5. Troca de interface do AdWords: o Google continua fazendo melhorias na sua plataforma para tornar a gestão de campanhas mais eficiente. No evento, a nova cara do AdWords foi apresentada. Com visual mais simplificado, colocando inteligência artificial no centro de tudo, gerenciar campanhas e lances vem se tornando cada vez mais uma commodity, e a diferenciação se dará pela capacidade das marcas trazerem ofertas relevantes para seu público. Cada vez mais veremos um “back to basics”: se tudo é automático e essa automação é democratizada, quem fizer os 4Ps melhor é quem vai se destacar.

6. Integração AdWords + Optimize: é preciso otimizar da porta para dentro. Muitas vezes, o anunciante se preocupa tanto com cada detalhe da campanha, que esquece que a página onde o usuário será recebido também é parte da campanha. E na grande maioria dos casos, olhar para a landing page é uma atividade desintegrada da concepção de campanhas. A integração do AdWords ao Optimize pode trazer a gestão de landing pages ainda mais para o centro do planejamento e execução das campanhas. Isso porque o Google Optimize tem seu processo de implementação e uso pensados para que usuários façam modificações em suas páginas sem necessidade de programar. Ou seja, mudar uma landing page passa ser tão ou mais simples do que alterar um lance de CPC, mudar uma palavra-chave ou pausar um texto de anúncio. Seja usando o Google Optimize ou qualquer outra plataforma de gestão de teste A/B em landing pages, integrar essa disciplina no dia a dia da gestão da conta é essencial.

7. Machine learning is king: o Google hoje entende que machine learning deve estar no centro de tudo que fazem. Seja em produtos para usuário final, assim como em suas soluções de marketing. Do ponto de vista de marketing, todos os esforços da empresa estão empregados em tornar o processo de compra de mídia mais eficiente e eficaz, por meio da constante evolução dos aprendizados que seu algoritmo gera. Mais do que ser mobile first, o Google Marketing Next mostra como o Google está se tornando uma empresa Artificial Intelligence first.

(*) Henrique Russowsky, sócio e diretor de mídia da Jüssi.

 

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